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Após detonar rival em desabafo, lateral fala da época no Bahia

Ex-tricolor, Mansur balançou as redes no clássico Ba-Vi de domingo e disparou contra o Bahia: "fui humilhado lá"

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30/04/2013 às 9:34 • Atualizada em 30/08/2022 às 0:32 - há XX semanas
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Mansur é o tipo de jogador calmo, voz mansa, tom sereno nas entrevistas. Mas no Ba-Vi de domingo, o lateral-esquerdo quebrou a regra. Foi só fazer um gol no ex-clube para desabafar. “Eu não fui revelado pelo Bahia, fui revelado pelo Vitória! E esse gol que fiz contra o time onde eu fui humilhado foi presente de Deus, porque ele é perfeito”, soltou ao marcar o segundo da vitória por 2x1. Mansur deixou o Bahia no início do ano passado de forma conturbada. Conseguiu seus direitos federativos na Justiça por não recolhimento do FGTS. Na época, o presidente Marcelo Guimarães Filho chegou a declarar que o clube não sentiria falta do jogador. Segunda, Mansur voltou a falar sobre o gol no Ba-Vi. Dessa vez, a euforia deulugar à tranquilidade.
“Foi uma emoção muito grande, foi um desabafo, foi algo da parte de Deus, só tenho que agradecer. Sempre sonhei em jogar na Fonte Nova, foi tudo muito bom”, esquivou-se da polêmica. Mas, o lateral não esqueceu do que passou no Fazendão. “Foi um aprendizado os seis anos que eu passei no Bahia. Tive também momentos felizes, mas sofri muito. Quando eu era infantil, juvenil, ficava mais no banco, eu sabia que tinha potencial pra jogar, mas só fui me firmar titular mesmo no júnior”, comentou. O camisa 6 ainda vai se acostumando a balançar as redes. Na Fonte Nova, fez apenas o seu segundo gol pelo Vitória. O primeiro foi no triunfo por 4x3 sobre o Paraná, na Série B 2012. Mãe - Mas quem ficou ainda mais feliz com o gol no clássico foi dona Maria Elida, mãe do lateral, que estava no estádio. “Sempre acompanho. Fui com a noiva e um casal de amigos dele. Foi uma emoção muito boa, eu até chorei. É um sonho, nunca pensei em ver meu filho jogando na Fonte Nova e fazendo gol em cima do rival”. Desde que fechou sua transferência para o Vitória, Mansur conta sempre como apoio materno em casa. “Eu sou de Sergipe e morava de Aracaju. Tem um ano que tô morando com ele, cuidando dele. Faço a comida caseira que ele gosta, feijão, arroz, comida nordestina, sopinha de charque”.

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