Após lesão logo na estreia, Preto volta ao time e não quer sair mais

Preto chegou para ser titular. Assumiu a camisa 8, mas só jogou 45 minutos contra o ASA, por causa de um trauma no tornozelo. Homem de confiança do técnico Vagner Benazzi, o meia volta ao time sexta, contra o Guarani, em Araraquara, interior paulista. E o meia de 30 anos espera não sair mais do time titular."Infelizmente tive essa entorse no tornozelo. Meu pé ficou bastante inchado. Foi difícil ficar fora desses dois jogos e agora quero me firmar de vez", falou. No esquema de Benazzi, Preto tem dupla missão. Além de cobrir as investidas do lateral esquerdo, o jogador é o cara para colar ao lado de Lúcio Flávio na armação das jogadas ofensivas."O professor Benazzi pede pra eu fazer o corredor pelo lado esquerdo, como Uelliton faz no direito, e ter a liberdade de chegar lá na frente. Fora de casa a gente tem mais espaço do que aqui dentro do Barradão. Aqui as equipes vêm bem fechadas. Lá tenho certeza que vamos ter mais chances de atacar", acredita. Preto entra no lugar de Mineiro e formará o meio-campo do Vitória com Uelliton, Neto Coruja e Lúcio Flávio.OUTRO LADO - Além da função tática, Preto serve como espião do Leão no confronto com o Guarani. O meia atuou lá em Campinas na Série A do ano passado e já passou o que sabe para o comandante rubro-negro. "O time é renovado, mas tem alguns jogadores do ano passado, como Aislan e Emerson. É uma equipe com uma defesa forte, que joga com três zagueiros e são bons na bola aérea", conta.Inclusive, Preto esteve em campo naquele 1x1 entre as duas equipes em novembro do ano passado. O Vitória abriu 1x0 e levou o empate num esquisito gol olímpico. "Lembro bem. Foi Geovane que bateu, Viáfara saiu errado e a bola acabou entrando direto. Eu digo que aquele jogo acabou rebaixando a gente e o Vitória. O 1x1 não foi bom pra ninguém, mas agora é outra história", frisa.Passado de lado, o importante é pensar no presente para colocar o Leão novamente na primeira divisão. Para isso, Preto sabe que o Vitória tem que pontuar longe dos seus domínios. “Pra gente continuar no caminho do acesso, nós temos que conseguir buscar os pontos fora de casa, assim como fizemos contrao Vila Nova. A postura tem que ser a mesma”, ressalta.