Após renúncia de Teixeira, clubes se organizam para ter mais poder

Pelo estatuto da CBF, José Maria Marin substitui Teiexeira

Mal Ricardo Teixeira fez suas malas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e alguns dos mais poderosos clubes nacionais já começaram a botar suas asas de fora. Com a entidade teoricamente enfraquecida, os presidentes vislumbram a criação de um grupo semelhante ao Clube dos 13, extinto no ano passado, com a intenção de montar uma liga. "Diante da renúncia de Ricardo Teixeira defendo uma nova eleição. Daria oportunidade pra se discutir novas ideias e conceitos pra CBF e pro futebol brasileiro", escreveu Marcelo Guimarães Filho, presidente do Bahia no seu twitter. Não é hora de pensar em Liga. Primeiro, precisamos tomar conta da CBF. Depois disso, a gente pode pensar na Liga", disse Alexandre Kalil, mandatário do Atlético-MG, ao UOL Esporte. A troca de telefonemas nos bastidores é intensa e a ideia, para os clubes, é de que a CBF cuide da Seleção, de arbitragem e lide com as federações estaduais. "Os clubes têm que tratar das questões de campeonatos, do rateio da verba, das questões econômicas. A única maneira para isso é a criação da Liga Nacional", defende Paulo Odone, presidente do Grêmio.