Sem trabalhar, mas com o salário na conta. Ontem, o interventor Carlos Rátis pagou o salário de junho aos funcionários do Bahia que ganham até R$ 5 mil, inclusive, aos do financeiro e do RH, embora os setores não trabalhem desde o início da intervenção, dia 9.A receita veio através de adiantamento da Arena Fonte Nova, que paga mensalmente ao clube para jogar no estádio. O contrato é de R$ 9 milhões/ano, além de variável a partir da bilheteria. Também foi pago aos jogadores o bicho pelos 2x1 sobre o São Paulo.“O possível está sendo feito, dentro das dificuldades que encontramos. A base tinha três meses em atraso, a alimentação estava em atraso”, enumerou Rátis. Na próxima semana, a expectativa é conseguir antecipar cotas com outros patrocinadores e pagar ao elenco, à comissão técnica e aos demais funcionários.“O critério seguiu orientação do diretor (de futebol) Anderson Barros e do professor Cristóvão (Borges). Se os funcionários não estiverem se sentindo respeitados, o clube não vai funcionar”, justificou o interventor. Sem suporte do administrativo, houve consulta à Caixa Econômica Federal e ao Itaú para saber o valor a ser pago a cada funcionário. “Temos um quadro de dificuldade de acesso às informações. Pagamos este mês integral, mas julho será com desconto pelos dias de falta”, avisou Rátis.Jogadores - O zagueiro Titi confia em um Bahia diferente no clássico de amanhã. Diz que o time não será nem sombra do que foi goleado pelo Vitória por 7x3 e 5x1 na própria Fonte Nova: “Pelo tempo que se passou e as coisas que aconteceram, eu tenho certeza que será um Bahia diferente. Não só pelos resultados que aconteceram, mas pela entrega do grupo, dedicação, a chegada de novos profissionais. Hoje a gente vive um novo astral”.
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