A crise no futebol argentino pode redundar na segunda eliminação em primeira fase de Copa do Mundo neste século. De 2002 até agora, a atual vice-campeã do mundo não havia deixado a competição antes das quartas de final. O que aconteceu na Coréia e no Japão há 16 anos pode se repetir diante da Nigéria, às 15h de Brasília, hoje, em São Petersburgo. De quebra, Lionel Messi, que representa o favoritismo da alviceleste de quatro em quatro anos, não tem permanência garantida na seleção daqui para frente, e já se fala em aposentadoria do camisa 10 e da ausência de um Mundial no currículo do jogador cinco vezes o melhor do mundo.
A Nigéria vive bom momento, mas tem retrospecto de presa fácil para os hermanos, com quem encontraram nos dois últimos mundiais. São quatro vitórias em Copas do Mundo (1994, 2002, 2010, 2014). No Brasil, Messi balançou a rede duas vezes no jogo também pela fase de grupos, mas foi a última vez na competição. Já são 625 minutos sem marcar gols em Copas do Mundo - seis jogos. O que deixou o técnico Sampaoli pressionado. Os relatos são de perda de comando do grupo, formado por muitos amigos de Messi. Na última chance, o técnico mudou o time e avançou seu capitão, com duas linhas de defesa fortes, ainda sem as peças confirmadas.
- Temos que ter uma partida de muito coração, estabelecer a segurança para arrancar no Mundial. São cinco vitórias para chegar até a final. Amanhã será a primeira - sustentou Sampaoli, que precisa torcer para a Croácia vencer a Islândia para não precisar de uma goleada.
Do lado da Nigéria, que encanta com Musa e terá Obi Mikel mesmo com fratura na mão, o temor é pela arbitragem do turco Cunet Cakyr e a predileção por Messi e outros medalhões. O zagueiro Brian Idowu, nascido na Rússia, não se importa em aposentar Messi.
- Esperamos que seja o último jogo de Messi. Por mais que o admiremos como jogador, nossa única opção é ganhar - avisou
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Redação iBahia
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