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Arthur Maia pede chance no Leão: "não aguento mais isso de promessa"

Para o jogador a cobrança excessiva pelo fato de ter despertado muita expectativa na base atrapalha na hora de se firmar

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30/12/2011 às 21:06 • Atualizada em 05/09/2022 às 0:19 - há XX semanas
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"Não aguento mais isso de promessa, promessa..."
Baixinho, habilidoso, destaque em todas as categorias da base e visto como craque. Mas, por enquanto, é só isso que é possível falar de Arthur Maia, uma promessa à espera do sucesso no profissional. Vem o ano novo, mais um estadual e lá se vão dois anos desde a estreia do alagoano no time de cima. "Espero que seja o ano da minha afirmação. Não aguento mais isso de promessa, promessa, promessa", reforça Maia, 19 anos, que chegou à Toca do Leão com 10. Pra Maia, a cobrança excessiva pelo fato de ter despertado muita expectativa na base atrapalha na hora de se firmar. "Se um outro jogador da base faz um, dois jogos ruins, é normal. Mas se Arthur Maia vai mal, é outra coisa. Às vezes isso acaba atrapalhando", avalia ele, titular em dois jogos da Série B 2011. Antes da segundona, o clube programou um trabalho de ganho de força para melhorar o rendimento do menino. "Era pra ser três meses, mas só fiz um mês porque Antonio Lopes gostou de mim e me puxou. Mas agora eu me sinto pronto", garante o alagoano, que logo depois retornou ao time júnior e, com a chegada de Benazzi, passou para o time de cima outra vez, agora em definitivo. Nascido em 1992, em 2012 Maia completará 20 anos e também 10 anos de Barradão. Uma história que começou em 2002, quando o então menino, aluno de uma escolinha do clube em Maceió, veio junto com mais 80 garotos para jogos-treinos realizados no CT rubro-negro. A qualidade com a canhota chamou atenção e ele foi o único do grupo que permaneceu na Toca. Ou melhor, na casa do olheiro e treinador Edgar Nunes. "Ele não tinha idade pra morar na Toca e eu tive que pedir a autorização dos pais dele pra ele ficar na minha casa (na Estrada Velha do Aeroporto) por dois anos. Só com 12 anos que ele foi pra Toca", lembra Edgar, hoje técnico do fraldinha, mirim e pré-mirim.

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