Ataque do Bahia caiu de rendimento; BA-VI é chance de mudar

Messi? Que nada... O torcedor tricolor quer ver outro argentino brilhar no gramado sábado à tarde. O primo dele, Maxi Biancucchi, é uma das esperanças de gol do Bahia no primeiro Ba-Vi da Série B. O clássico começa às 16h30, no Barradão.

(Foto: Divulgação/E.C. Bahia)

Poucos minutos depois, às 17h, Argentina e Chile entram em campo para disputar a final da Copa América, em Santiago. Para tornar o jogo baiano mais atrativo que o internacional, o ataque tricolor vai precisar colocar uma dose extra de ousadia em campo, já que vem deixando a desejar neste início de Campeonato Brasileiro. O Bahia marcou apenas 11 gols nos nove jogos que disputou e aparece apenas em 9º lugar no ranking de melhor ataque da competição.Antes de começar a Série B, o time comandado por Sérgio Soares era mais eficiente diante do gol adversário. Foram 54 tentos marcados em 28 jogos. A média de gol do Esquadrão por partida caiu de 1,9 para 1,2 após o início da segunda divisão, em maio.“A gente começou com bastante gols e isso cria uma expectativa. Quando o Bahia vai a campo, tem que fazer gol. Estamos trabalhando para isso e estamos criando situações”, avalia Maxi. “Aconteceram vários fatores, gente machucada, gente jogando com dor”, pondera.É verdade. Artilheiro do Bahia na temporada com 14 gols, Kieza, machucado, não jogou cinco das nove rodadas da Série B. Em dívida, ainda não encontrou o caminho das redes no torneio.Maxi marcou dois até agora e quer ampliar a estatística. E aí, qual será o jogo mais interessante de sábado? O Ba-Vi ou a final da Copa América? O argentino não titubeou na resposta. “O nosso. A gente está vivendo uma situação muito importante. A Copa América é só pra lá. Os dois times estão brigando ali em cima. Vai ser um jogo de muitas situações”, promete.