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Ataque tricolor continua como terminou 2012; Souza é esperança

Nenhum atacante marcou gols em 2013, no Nordestão. Souza volta ao time, mas torcida anda meio desconfiada

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31/01/2013 às 10:45 • Atualizada em 02/09/2022 às 6:47 - há XX semanas
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Souza foi poupado no último jogo e volta nesta quinta
Foram cinco bolas nas redes adversárias até o momento e, apesar da invencibilidade na Copa do Nordeste, a torcida do Bahia anda meio desconfiada. Assim como em 2012, quando o time teve o pior desempenho ofensivo do Brasileirão com 37 gols, o ataque ainda não engrenou nessa temporada. Para o jogo desta quinta, às 21h15, diante do Ceará, em Pituaçu, a equipe do comandante Jorginho aposta no retorno do centroavante Souza, artilheiro da equipe nos últimos dois anos com 45 gols em 72 partidas. Mas ele anda devendo. Poupado da vitória por 1x0, no domingo passado, contra o mesmo Ceará, Souza participou das duas primeiras rodadas do Nordestão e, mesmo sem ser substituído, não marcou gols. Até agora, somente Kléberson, Jéferson, Diones e Fahel (2) tiveram a oportunidade de festejar um gol. O artilheiro Fahel, no entanto, confia na pontaria do Caveirão já pro duelo desta quinta. “Souza já mostrou a sua capacidade no Bahia. Tenho certeza que, na hora que ele fizer o primeiro gol, não vai mais parar de fazer”, avisa o volante. Ligado nisso, o técnico Jorginho fez questão de trabalhar com mais cuidado o aspecto ofensivo. No último treinamento antes do confronto, as jogadas de bola aérea foram intensificadas no Fazendão. O desempenho, contudo, seguiu o mesmo. Fahel, como sempre fez, continuou marcando gols de cabeça. Dos 14 gols do camisa 7 desde que chegou ao clube em 2011, 11 aconteceram pelo alto. Fahel tenta dar uma dica aos companheiros. “Eu só tenho uma oportunidade no jogo. O segredo é estar sempre concentrado. Como apareço pouco na frente, tento ter o máximo de atenção possível”, diz o jogador que nesta quinta faz o jogo de número 99 pelo Bahia. O alto número de gols marcados pelos volantes não está somente ligado à fase ruim dos homens de ataque. Por característica, Jorginho gosta de dar liberdade aos marcadores para chutar de longa distância e também entrar na área. A turma do ataque, porém, promete melhorar nas próximas rodadas. O atacante Ryder, que perdeu um gol incrível na partida contra o Ceará, manda o recado. “Tô orgulhoso de poder atuar ao lado de Souza. Espero dar minha contribuição com gols e passes”. Além de Souza e Ryder, os atacantes Ítalo Melo e Thuram também tentaram melhorar o desempenho do ataque. Como o setor ainda era carente, Jorginho pediu e a diretoria contratou os atacantes Obina e Adriano Michael Jackson para dar uma ‘encorpada’ na artilharia. Enquanto o primeiro precisa de um tempo para entrar em forma, o segundo ainda aguarda a documentação do Dalian Shide, da China, pra assinar contrato de um ano. Tabu - Depois de quebrar o tabu de nunca ter vencido o Ceará jogando no Castelão, o Bahia entra em campo com outra missão. Desde 1998, o time não perde para o Vozão em Salvador. Em cinco partidas, foram três vitórias e dois empates. No retrospecto geral na capital baiana, a vantagem é azul, vermelha e branca: 16 jogos, com 10 triunfos, cinco empates e só uma derrota.Leia mais Pretendido pelo Bahia, Rosales afirma:"já tomei uma decisão" Prestes a completar 100 jogos pelo Esquadrão, Fahel exalta o Bahia

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