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No elenco, nomes experientes e vitoriosos, como Kléberson, Mancini, Zé Roberto e Souza. Acrescente aí uma pitada de jogadores identificados com o clube: Lomba, Titi, Ávine, Fahel e Gabriel. Coloque o técnico Paulo Roberto Falcão na mistura e o resultado é apenas a 15ª posição na tabela da Série A. No sábado (7), às 18h30, contra o Botafogo, o Bahia terá mais uma chance de mostrar que não irá repetir a fraca campanha de 2011, quando se livrou do rebaixamento na penúltima rodada, no 1x1 contra o Santos. Para o goleiro Marcelo Lomba, está na hora do time, enfim, reagir. "O elenco se formou e está praticamente fechado. A partir de agora, pode ser cobrado o alto nível que se espera do time". A opinião é compartilhada pelo penta Kléberson. Contratado para ser uma das referências da equipe, o meia de 33 anos avisa. "Eu vim aqui pra fazer história no Bahia. Vendo esse elenco, o treinador e a capacidade da torcida, a gente tem tudo pra ir longe nessa competição', afirma, para depois completar. "O Brasileiro não é fácil, mas, se a gente jogar certinho e entrosar o mais breve possível, temos grandes chances de brigar por uma vaga na Libertadores. Quem sabe, né? Temos que sonhar alto". Para isso, melhorar o aproveitamento de 33,3% torna-se a meta. Nas próximas cinco rodadas, são três jogos fora (Botafogo, Fluminense e Palmeiras) e dois em Pituaçu (Flamengo e Coritiba). Mesmo assim, Lomba pede atenção nos duelos em Salvador. Para ele, foi o principal pecado ano passado e está se repetindo. Em quatro jogos, uma vitória, dois empates e uma derrota. "A gente precisa começar a vencer. Acima de tudo, ter um elo entre torcida e time. Em Pituaçu, precisamos ganhar mais de 80% dos jogos". Sábado, no Rio, o Botafogo vai apresentar o meia holandês Seedorf e, por causa disso, o Engenhão deverá receber mais de 40 mil pessoas. Kléberson, após quatro anos no Flamengo, sabe o que o Bahia precisa fazer. "O Bahia é um clube que impõe respeito, mas tudo isso tem que ir pra dentro de campo. Não adianta ter um elenco forte e não usar isso". Lomba reforça o discurso e brinca. "Jogamos de igual para igual com qualquer time do Brasil. Se a gente conseguir os três pontos, Seedorf vai querer vir jogar em Salvador".
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