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Ávine intensifica o tratamento, mas não joga os dois próximos jogos do Bahia

Domingo (10), contra o Carcará, e quarta-feira (13), diante do Atlético-PR pela Copa do Brasil, Dodô segue como titular da lateral-esquerda tricolor

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16/04/2011 às 16:11 • Atualizada em 29/08/2022 às 11:37 - há XX semanas
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Foto: Robson Mendes/Correio*Esse aparelhinho aí na mão de Ávine serve para estimular a musculatura e será o principal companheiro dele nos próximos dias. Ganhou o presente ontem, do fisioterapeuta Diogo Thomaz, que vem acompanhando o lateral na recuperação da lesão na coxa esquerda. "É pra ele usar duas vezes, em casa, à noite. Assim, ele vai fazer quatro tratamentos durante o dia", explicou. No Fazendão, Ávine faz fisioterapia de manhã e de tarde.

O novo brinquedo pode ajudar a acelerar a volta dele aos gramados. "Tô louco pra jogar e com saudade de ouvir a torcida gritando", diz Ávine. Vai ter que segurar a ansiedade por mais um tempo. Ele não vai ser liberado pro jogo do estadual de domingo, contra o Atlético, e nem pro da próxima quarta, contra o Atlético-PR, pela Copa do Brasil. "Ele só deve ser reintegrado ao grupo pra disputar coletivo daqui a mais uma semana", avisa Thomaz.

BaVi - Ávine jogou pela última vez no Ba-Vi de Pituaçu, dia 20 de fevereiro. Foi pro campo no sacrifício, já que tinha se machucado no jogo anterior, contra o Camaçari. Fez um dos gols do triunfo por 2x0 que facilitou a classificação do Bahia para a 2ª fase do estadual, mas sofreu as consequências.

"Ele tinha lesão de um centímetro. Depois que jogou o Ba-Vi, a lesão passou a ser de nove centímetros. Foi um risco calculado. A gente fez isso sabendo que poderia acontecer", afirmou o vice-presidente médico do clube, Marcos Lopes. O camisa 6 tricolor garante que não se arrepende de ter pedido pra jogar o clássico. "Nem um pouco. Nosso time estava em uma situação difícil".

Já são 47 dias sem tocar na bola. Mas esse não é o único número em que Ávine está ligado. O lateral esquerdo está em contagem regressiva. Depois de 194 jogos pelo Bahia, quer vestir logo a camisa comemorativa de número 200. "Todo dia eu lembro o pessoal. Já mandei prepararem a camisa. Tô ansioso pra completar logo esses 200 jogos com a camisa do Bahia", conta.

Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 8 de abril de 2011

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