A fria arquibancada do Joia da Princesa contrasta com o calor do Bahia de Feira. Como mandante, o time é o único invicto do Baiano, com seis vitórias e quatro empates. Já o aproveitamento de pontos em casa é o segundo melhor geral, empatado com o Vitória: 73,3% – o Bahia teve 80%.Um detalhe para manter o embalo é o preparo físico. O time fez 13 dos 18 gols no segundo tempo, quando sofreu cinco dos oito gols. "Embora o Vitória tenha mais estrutura, não devemos nada no físico. Nossa pré-temporada, com 45 dias, equilibrou", analisa o preparador-físico Michel Pinheiro. "Se eles tivessem jogado mais na Copa do Brasil, acho até que a gente chegaria melhor", arrisca, sobre o Vitória, adversário da final de domingo, às 16h. A estrutura de trabalho é ótima para um clube do interior. A diretoria alugou um hotel na zona rural de São Gonçalo dos Campos, município vizinho a Feira, que tem campo oficial, piscina e ainda serve de concentração. Em Feira, existe academia disponível – foi lá o treino de terça-feira, pela manhã. "Temos o acompanhamento constante de um fisioterapeuta e, na pré-temporada, trouxemos o fisiologista Alexandre Dortas (do Bahia e ex-Vitória)", completa Pinheiro. Torcida - "Só não tá indo quase ninguém pro estádio. A gente espera que, na final, a torcida vá em peso ajudar", fala o meia Bruninho. O Joia, com capacidade para 16.274 pessoas, recebeu como maior público 5.750 pagantes, na vitória de 1x0 contra o Bahia, dia 3 de abril. A média é de 3.975 pagantes, sendo 3.540 do Sua Nota. Isto significa só 25% da ocupação: a cada lugar preenchido, três ficam vazios. A venda de ingressos começa nesta quarta-feira.
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