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Joel promete padrão de jogo já para duelo contra o Flu |
Os tricolores ainda procuram respostas. Como um time pode ser tão irregular no campeonato? Esse foi o Bahia durante as 23 primeiras rodadas do Brasileirão. O início parecia promissor. A equipe do então técnico René Simões tinha um sistema de jogo definido, na ponta da língua da torcida: Fahel, Marcone e Diones formavam o trio de volantes, enquanto Ávine, Carlos Alberto e Jóbson eram os responsáveis pelo rápido e mortal contra-ataque.
A partir do empate em 1x1 contra o Internacional, na 16ª rodada, porém, tudo mudou. De lá pra cá, quatro derrotas, três empates e apenas uma vitória. Nesse período, René deu adeus, Joel chegou, e o barco azul, vermelho e branco afunda rumo à Série B, em 17º.
Apesar disso, o atual treinador promete um padrão de jogo já para o duelo de domingo, às 16h, contra o embalado Fluminense, em Pituaçu. Como? Com mágica? Joel avisa. "Não quero ficar fazendo muita promessa. Vou é trabalhar. Faremos três treinos táticos na semana e vocês verão". Como é de costume, o técnico não entrou em detalhes nem citou nomes. Mesmo assim, adiantou o que espera ver de mudança no jogo decisivo. "Quero um sistema de marcação bem forte, com velocidade na saída de bola".
Desafio - A missão mais difícil será encontrar alguém para empurrar a bola para o gol. O tricolor possui o segundo pior ataque da Série A, com 25 gols marcados. Só ganha para o Atlético Paranaense, com um a menos. "Encontrar esse cara, goleador, não é fácil. Poucos times no país conseguiram. Parece que o Brasil vai conseguir com Leandro Damião. Não sei se Reis (novo contratado) vai dar certo. Não tenho bola de cristal", diz.