O acesso à Série A custa caro. Ao menos para os jogadores de 2010, o prêmio veio em forma de dispensa. Dos heróis da Série B, só três serão titulares na estreia do Baiano, domingo, contra o Serrano. Ávine, Hélder e Jael, os sobreviventes, se juntam a oito novas caras, além do técnico Rogério Lourenço, outro novato. Se a torcida espera um time arrumadinho logo de cara, melhor ter paciência.
O lateral Ávine lembra do curto período de treino - apenas duas semanas - e tenta ser mais otimista. “Quando a bola começar a rolar, vamos esquecer isso e botar tudo que o professor falou em prática. Não é tão complicado assim”. De início, as jogadas pelo lado esquerdo do campo serão a principal arma do tricolor em Vitória da Conquista. Hélder arma tudo pra Ávine colocar com açúcar na cabeça de Jael, assim como foi em 2010.
Durante o coletivo tático da semana, Rogério Lourenço logo avisou. “Hélder, você vem buscar e espera o Ávine. A jogada é toda nele”, orientou. De fato, isso é um ponto positivo, segundo o lateral. “Facilita bastante, pois eu já conheço o estilo de jogar deles. Mas não vai ser tão problemático assim. A língua do futebol todo mundo entende”. Sem poder contar com Jones, Zezinho, Luizão, Ramon e Thiego, Lourenço armou o time no 4-4-2 com um losango no meio. Camacho fica isolado na armação das jogadas.
*Matéria publicada na edição impressa do Jornal Correio* do dia 14 de janeiro de 2011
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