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Tricolor marcou seu primeiro gol na Série A de 2012 |
Que o Bahia não era favorito para o jogo desta quarta (6), contra o Atlético-MG, já se sabia. O Galo começou o Campeonato Brasileiro jogando muito bem, vencendo os dois primeiros jogos, e não tinha sofrido gols, enquanto o ataque Tricolor não tinha feito nenhum. Por isso, Paulo Roberto Falcão montou um time concentrado na defesa e, na medida do possível, conseguiu seu objetivo. O empate por 1 a 1 no Independência, com gols de Jô e Fahel, não quebrou o tabu de 10 anos sem vitórias frente ao Galo, mas valeu um precioso ponto para o Bahia, que agora tem dois. Já o clube mineiro perdeu o 100% de aproveitamento e, com 7 pontos, continua no G-4.
CONFIRA COMO FOI A PARTIDA NO LANCE A LANCE DO IBAHIA Na quarta rodada, o Bahia recebe outro invicto. Às 17 horas de domingo (10), o Tricolor recebe o Vasco, que venceu o Náutico nesta quarta por 4 a 2 e ocupa a liderança do Brasileirão. Já o Atlético-MG joga no sábado, às 21 horas, contra o Palmeiras, no Pacaembu.
O jogo - O Atlético-MG começou a partida fazendo o que se espera de um líder de campeonato que está jogando em casa: pressionando muito. Bernard, melhor atleticano nessa temporada, dava trabalho, com jogadas de velocidade pelo ladon esquerdo do ataque. No centro da linha de três meias, Escudero também jogava bem, coordenando as ações de ataque. Na área, o estreante Jô, ex-Internacional, incomodava a defesa do Bahia com muita movimentação. A primeira chance atleticana surgiu aos 5 minutos, com um perigoso chute de Escudero, de dentro da área - no lance, Jô ainda reclamou de pênalti, em um lance em que Titi o pisou e também puxou sua camisa. Aos 7, Réver mandou chutaço de fora da área e Omar pôs para escanteio. Na sequência, Richarlysson quase completou um passe de cabeça de Jô. Depois do ímpeto inicial, o Galo diminuiu o ritmo, mas conservou muito a posse de bola - Bahia teve apenas 38% de posse de bola na primeira etapa. Mesmo assim, o Atlético insistiu muito em ligações diretas e em cruzamentos na área. No único perigoso, aos 39, Jô cabeceou com perigo, à esquerda da meta defendida por Omar.No segundo tempo, o Atlético logo teve um gol anulado, aos 3 minutos. Jô recebeu ótimo passe de Escudero, mas parecia impedido por poucos centímetros. A insistência do Galo continuava e, após um lateral cedido bobamente por Ávine, aconteceu a jogada que deu origem ao primeiro gol do jogo. Depois de bola rebatida por Danny Morais, Titi derrubou Marcos Rocha e o juiz deu pênalti. O estreante Jô bateu bem e pode comemorar, enfim, seu gol.Depois de abrir placar, o Galo continuou com sua estratégia de manter a posse de bola no campo de ataque. Era, porém, uma posse de bola estéril, já que a equipe parou de ameaçar o goleiro Omar. E, em um lance fortuito, aos 26 minutos, o Bahia, que mal atacava, empatou. Em contra-ataque, Jones Carioca fez bom trabalho de pivô e Fahel acertou um chute mágico, sem chances para Giovanni.O Atlético, após o empate, foi para cima e substituiu dois meias - Escudero e Danilinho - por dois atacantes - Juninho e Paulo Henrique. Aos 34 minutos, foi Jô quem teve grande chance de marcar o segundo. Após bola desviada no primeiro pau, ele recebeu bola sozinho, mas tentou de primeira e colocou por cima do gol de Omar. Jô, mais uma vez, aos 42, chutou bem na entrada da área e Omar fez defesaça, pegando no cantinho.Aos 48, o travessão e Omar salvaram o Bahia. Na primeira vez, Jô carimbou o poste, após cabeçada e, na sequência, Omar voou na bola para ceder escanteio. Na cobrança, Juninho cabeceou forte, o goleiro tricolor defendeu no reflexo e ainda viu a bola subir, tocar no travessão e voltar a jogo. Na sobra, Omar defendeu novamente e garantiu o empate. O bom reserva de Marcelo Lomba continua sem perder jogos neste ano.
Atlético-MG x Bahia - 3ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A Data: 06/06/2012
Local: Estádio Independência
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Lilian da Silva (RJ) e Luiz de Oliveira (RJ)
Atlético-MG: Giovanni; Marcos Rocha, Rafael Marques, Réver, Júnior César; Pierre, Richarlyson; Danilinho (Paulo Henrique), Escudero (Juninho), Bernard (Mancini); Jô. Técnico - Cuca
Bahia: Omar; Fabinho, Danny Morais, Titi, Ávine; Fahel, Diones; Gabriel, Lulinha (Zé Roberto); Diego (Júnior), Jones Carioca (Ciro). Técnico - Falcão