De um lado, desconfiança e insucesso. Do outro, recorde e troféu. Bahia e Coritiba, rivais na Série B de 2010, hoje vivem momentos bem distintos. Enquanto o Coxa comemora o título paranaense de forma invicta, além do recorde nacional de 21 vitórias consecutivas, o Bahia lamenta a eliminação humilhante na Copa do Brasil para o Atlético Paranaense. Isso sem falar na difícil missão de impedir o penta do rival Vitória no Baiano.
Qual é o motivo para tanta diferença, já que os dois times chegaram até a brigar pelo caneco da segundona? A explicação, bem simples de entender, está nos números.Numa curta análise do planejamento das equipes, dá pra perceber como o Bahia mudou radicalmente. Do ano passado para agora, o tricolor dispensou nada menos do que 23 jogadores. O alviverde, por sua vez, mandou embora somente nove boleiros.
O número de contratações também assusta. Enquanto o Esquadrão trouxe 21 novas caras, o Coritiba contratou nove jogadores pra reforçar o elenco. Só na matemática dá para perceber a disparidade. Se o assunto for o time titular, as 'surpresas' continuam. Ávine e Hélder são os únicos remanescentes do time-base que conseguiu o acesso à elite. O lateral Jancarlos fará sua segunda partida em 2011 no próximo domingo.
No Coxa do técnico Marcelo Oliveira, substituto do antigo treinador Ney Franco, a história é outra. Quatro mudanças foram feitas em relação a 2010 no time titular. Além disso, dos 11, só o lateral Angelo não faz mais parte do grupo. O Bahia tentou, mas não segurou os principais jogadores. Adriano, Morais e Bruno Octávio retornaram aos clubes de origem. Alison não chegou a um acordo e foi parar no rival, enquanto o goleiro Fernando foi dispensado. Jael continuou, mas depois de agredir o supervisor de futebol André Araújo, acabou sendo demitido. O jornal Correio* tentou falar com o diretor de futebol Paulo Angioni, mas ele estava em uma reunião e não pôde atender à reportagem.
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