Os baianos Kevin Souza e Amanda Nunes venceram suas lutas no UFC Rio 6, que aconteceu na madrugada de ontem, no Maracanãzinho. Kevin levou a melhor contra o japonês Katsunori Kikuno com apenas 1m31s de luta pelo peso pena. O baiano encaixou um direto certeiro no rosto do adversário, que foi a nocaute. Essa foi a décima vitória consecutiva de Kevin (a terceira pelo Ultimate).
Amanda repetiu o feito e derrotou Shayna Baszler por nocaute técnico, com apenas 1m56s de luta. A baiana procurou atingir o rosto e a linha de cintura da americana, que sentiu o peso. Com o apoio da torcida carioca, a baiana deu um chute que acertou o joelho da americana. Já no chão e se contorcendo de dor, Shayna foi golpeada outras vezes pela Leoa, como a baiana é conhecida. Depois, Amanda pediu desculpas por ter seguido com os golpes mesmo com o aviso do árbitro Mario Yamasaki. Com o feito, ela se recupera da derrota para Cat Zingano, no UFC 178, em setembro do ano passado.
Kevin Souza nocauteou o japonês Katsinori Kikuno (Foto: Divulgação) |
Luta principal
Na luta principal da noite, após quase um ano, Demian Maia voltou ao octógono e venceu Ryan LaFlare, por decisão unânime. No primeiro round, Demian levou o americano ao chão enquanto a torcida gritava: “uh, vai morrer”. No segundo e terceiro assaltos, o brasileiro usou a mesma estratégia e dominou o combate levando o adversário para o chão. A melhor chance do paulista veio no quarto tempo, quando ele conseguiu pegar o braço e o pescoço do americano, mas o adversário conseguiu fugir do golpe. Já no último round, LaFlare se recuperou e assustou a torcida ao acertar uma joelhada em Maia, que passou a fugir. O público não perdoou e vaiou. Por fim, os juízes deram a vitória ao brasileiro. O trunfo acabou com a invencibilidade de LaFlare. Antes do confronto, o americano tinha 11 vitórias em 11 lutas.
“Eu tentei trazer uma finalização para vocês, mas fiquei três meses parado por causa de infecção, e enfrentei esse adversário muito duro que estava invicto. Estou muito feliz de ter vencido hoje neste palco, no berço do jiu-jitsu”, afirmou Maia. “Eu subestimei o quão forte ele seria por cima, no chão, e ele me ensinou uma lição valiosa”, disse LaFlare.
Outros combates
Pelo peso leve, Gilbert Durinho superou uma desvantagem de dois rounds diante do estreante Alex Cowboy e, faltando poucos segundos para o fim da luta, conseguiu uma finalização espetacular com uma chave de braço, aos 4m14s. Léo Santos, por sua vez, venceu com uma finalização com um mata-leão contra o americano Tony Martin. Com o triunfo, conquistado aos 2m29s do segundo round, registrou a 14ª vitória em 18 lutas na carreira. Por fim, Erick Silva deu gostinho amargo à última luta de Josh Koscheck. O brasileiro encerrou o combate com uma guilhotina aos 4m21s do primeiro round. “Eu sabia que ia vencer. Vim aqui para pegar o que é meu. Sabia que o Josh ia querer buscar a luta agarrada, levar para o chão e meu time e eu treinamos muitos golpes em pé”, ponderou Erick.
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