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Barba, cabelo e bigode: Bahia venceu três Ba-Vis em três dias

Depois de triunfos pelas categorias de base, o Tricolor levou a melhor entre os profissionais na final do Baianão 2014

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07/04/2014 às 9:05 • Atualizada em 27/08/2022 às 2:20 - há XX semanas
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Barba, cabelo e bigode. A festa do torcedor tricolor é completa. Desde sexta-feira, foram três clássicos Ba-Vi disputados em três categorias diferentes. E o Bahia ganhou todos. O primeiro, pela Copa Rio Sub-17, um 2x1, de virada, nas semifinais da competição. No sábado, em Pituaçu, jogo de ida da final do Baiano Sub-20, outra porradinha tricolor: 1x0. Ontem, a cereja no bolo: 2x0 pelos profissionais, na primeira partida da final do Campeonato Baiano.
Com o resultado, o tricolor pode até perder a segunda partida, domingo, às 16h, em Pituaçu, que levará seu 45º título estadual. Nos juniores, a vantagem é a mesma, sendo que o jogo é na quinta, às 15h30, também em Pituaçu. Já Sub-17 acabou derrotado no Rio de Janeiro pelo Fluminense, nos pênaltis, por 4x2, após empate em 2x2 durante o tempo normal.
O torcedor parecia já saber que era dia de ser feliz na Arena Fonte Nova. Com 90% dos ingressos destinados aos tricolores, a festa foi grande e muito barulhenta. O público total foi de mais de 35 mil pessoas, cerca de 30 mil delas tricolores. “A torcida foi muito bem, nos ajudou. Só tenho que dar os parabéns”, afirmou o meia Anderson Talisca, que já tem status de ídolo. Depois de marcar o primeiro gol e cobrar o escanteio para o segundo, marcado por Fahel, foi recepcionado aos gritos de “Ão, ão, ão, Talisca é Seleção” pela torcida presente na saída da zona mista do estádio. Mesmo mancando, o jovem de 20 anos atendeu a todos. Tirou fotos sempre sorrindo. “É um momento de estar agradecendo a Deus”, comentou.
Iluminado, Fahel vive uma relação de amor e ódio com o torcedor. Ontem, foi dia de amor. “Foi excelente. Nós precisamos da torcida. Ela está de parabéns pelo apoio do começo ao fim”, disse o volante. “Agradeço a Deus por estar no Bahia, vestindo essa camisa. E Ele tem me dado oportunidade de ajudar o Bahia a vencer”.
Antes da bola rolar, houve tempo para homenagem ao lateral-esquerdo Ávine, muito aplaudido pelo torcedor em sua volta à Fonte Nova. Com a bola rolando, apesar da tensão, a torcida jogava junto. E o alvo principal do rival era o centroavante Souza, que saiu do Bahia no início do ano. Pegava na bola, era vaia em cima, além de cânticos com aquele “palavreado” típico de estádio. A rispidez de algumas jogadas, as faltas, os cartões. Tudo era motivo para a galera vibrar. Mas o gol, é claro, é o êxtase, o clímax. E a chacota do último Ba-Vi se manteve. Dois gols: Lepo-Lepo. Matéria original: Jornal Correio* Barba, cabelo e bigode: Bahia venceu três Ba-Vis em três dias

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