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No dia 27 de maio deste ano, sete membros da Fifa foram presos sob acusação da Justiça dos Estados Unidos de corrupção, fraude e lavagem de dinheiro. O escândalo causou a renuncia de Joseph Blatter da presidência da entidade. No cargo desde 1998, o suíço concedeu entrevista ao jornal Weltwoche onde afirma que são as confederações continentais, e não o órgão regulador do futebol mundial, os culpados pelo escândalo de corrupção. "Não há manobras sob a influência direta da Fifa. Nossa influência sobre os contratos executados pelas confederações é praticamente zero", garantiu Blatter. Ele defende que a Fifa não pode ser responsabilizada pelas ações de indivíduos das federações continentais. As prisões dos membros da entidade, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin, ocorreram dois dias antes das eleições à presidência da Fifa, ao qual Blatter havia sido reeleito até 2019. As investigações já levaram à prisão mais sete membros, entre eles executivos de marketing esportivo e altos dirigentes do futebol mundial. Blatter disse que a corrupção no órgão regulador do futebol mundial não pode ser controlada, assim como outros crimes da sociedade. "É impossível eliminar totalmente o roubo e o assassinato, incluindo com sistemas judiciais que funcionam no nível de nossa comunidade", disse. "O futebol não é melhor do que nossa sociedade", finalizou.