Redação GoalO presidente da Fifa, Joseph Blatter, enfrenta as acusações de má gestão criminosa e apropriação indébita pelo procurador-geral da Suíça. O chefe do órgão que rege p futebol mundial tem estado sob investigação desde 2015, com acusasões do FBI no início deste ano, além de uma dúzia de atuais e ex-membros da organização.Até agora, nenhum processo penal foi realizado contra Blatter, mas isso mudou na sexta-feira, quando o governo suíço anunciou a sua intenção de julgá-lo sobre suas relações com a União Caribenha de Futebol (CFU) e com o presidente da Uefa, Michel Platini."O processo-crime contra o presidente da FIFA, Sr. Joseph Blatter, foi aberto em 24 de setembro de 2015 por suspeita de má gestão criminosa e - em suposta - apropriação indébita", disse o Gabinete do Procurador-Geral da Suíça (OAG) em um comunicado oficial."Por um lado, a OAG suspeita que em 12 de setembro de 2005, o Senhor Joseph Blatter, assinou um contrato com a União de Futebol do Caribe (com Jack Warner como seu presidente neste momento); esse contrato foi desfavorável para a Fifa. Por outro lado, existe a suspeita de que, na execução do presente acordo, Joseph Blatter também violou seus deveres e agiu contra o interesse da Fifa", acrescentou o órgão."Em 25 de setembro de 2015, representantes da OAG interrogaram o réu Joseph Blatter, após uma reunião do Comitê Executivo da Fifa. Ao mesmo tempo, Michel Platini foi ouvido como uma pessoa solicitada a fornecer informações", acrescentou.Fifa divulgou um comunicado posterior insistindo que tem ajudado - e continuará a ajudar - as consultas jurídicas de aplicação da lei suíça sobre a sua investigação, sobre Blatter e sobre outros membros da organização."Desde 27 maio de 2015, a Fifa tem vindo a cooperar com a OAG e cumpriu todos os pedidos de documentos, dados e outras informações. Vamos continuar este nível de cooperação ao longo da investigação", admitiu a Fifa."Hoje, na sede da FIFA, representantes da OAG realizaram entrevistas e documentos foram recolhidos em conformidade com a sua investigação. A Fifa facilitou estas entrevistas como parte da nossa cooperação em curso. Não faremos mais nenhum comentário sobre o assunto", concluiu a entidade.
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