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Jéfferson será o capitão do time na partida desta quarta |
A responsabilidade que o goleiro Jéfferson carrega está nos braços. Nesta quarta, às 22h, além da missão de evitar os gols da Argentina, ele será o capitão da Seleção Brasileira. Se o goleiro do Botafogo não for vazado, o Brasil sai do Estádio Centenário, em Resistencia, na Argentina, com o título do Superclássico das Américas. "Contra a Argentina nem precisa de preleção. É uma motivação natural. A emoção é outra, o ambiente também", afirma Jéfferson, goleiro mais convocado pelo técnico Mano Menezes. Por ter vencido a primeira partida por 2x1, em Goiânia, no último dia 19, o Brasil pode empatar o jogo desta quarta por qualquer placar. Se os rivais vencerem por um gol de diferença, o título será decidido nos pênaltis, já que o gol fora de casa não faz diferença. "Vai ser um jogo melhor para o Brasil, até porque eles vão ter que se abrir mais, propor mais o jogo", acredita o arqueiro.
Variações - Tanto Mano quanto o técnico Alejandro Sabella, da Argentina, não anunciaram as equipes que vão a campo. O treinador brasileiro mantém a dúvida se optará por um sistema mais cauteloso, com três volantes e adiantando Lucas para o ataque ao lado de Neymar, ou se coloca Leandro Damião como centroavante e mantém o esquema com Lucas e Neymar abertos nas pontas. A novidade confirmada é a entrada do meia Thiago Neves no lugar de Jadson. "Como não passei ainda aos jogadores qual será a formação, vou segurar até amanhã (hoje)", afirmou o treinador brasileiro, que espera uma formação mais ofensiva do adversário. O argentino Sabella também testou duas formações. Na primeira, manteve o 5-3-2 utilizado em Goiânia. Na segunda, trocou o zagueiro López pelo meia Montillo, do Cruzeiro, e recuou Martínez, do Corinthians. Assim, a equipe passou para o 4-5-1. O zagueiro Sebá Dominguez alerta para Neymar. "Eu o enfrentei na seleção e na Libertadores e ele tem todos os ingredientes de um craque".
Mano não confirma time que pega a Argentina hoje; empate dá o título