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Brasileiros do Shakhtar desabafam: "Mandaria um filho lá?"

Alex Teixeira, Fred, Dentinho, D. Costa, Ismaily e F. Ferreyra temem situação política da Ucrânia

• 22/07/2014 às 10:23 • Atualizada em 01/09/2022 às 15:42 - há XX semanas

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Redação Goal
Os brasileiros Dentinho, Alex Teixeira e Douglas Costa, jogadores do Shakhtar Donetsk, confirmaram que não se reapresentaram por medo da situação política ucraniana.
“Neste momento, a maior preocupação que temos é com a segurança de todos nós e de nossas famílias. Respeito a decisão daqueles que resolveram se apresentar. Porém, nós procuramos os dirigentes e pedimos uma posição do clube. Já sabemos que o aeroporto de Donetsk está fechado. Demos a sugestão para treinarmos fora do país até tudo se acalmar. Primeiro a oferta do clube foi de morarmos em Carcóvia, algumas horas depois nos disseram que a decisão era a de mudarmos para Kiev. Isso, nos demonstrou muita insegurança com o planejamento. Onde iriam ficar nossas famílias, nossos filhos?”, questionou Alex Teixeira.
Dentinho também garantiu que a decisão foi tomada em conjunto e sem a influência de pessoas de fora.
“Em primeiro lugar, gostaríamos de esclarecer que em nenhum momento a nossa decisão em não nos apresentarmos, partiu de terceiros, procuradores, ou qualquer outra pessoa. Nossa decisão foi tomada em comum acordo exclusivamente com nossos familiares antes da nossa reunião em grupo com os brasileiros do time", afirmou Dentinho.
"Só quero que o clube entenda que pretendo trabalhar, pretendo jogar, mas não posso permitir que as pessoas que tanto amo corram qualquer risco. Espero que a decisão do clube vá na direção da melhor solução. Temos lido que as embaixadas dos Estados Unidos, Inglaterra, Suíça e também a do Brasil tem recomendado que as pessoas não viagem para a região. A pergunta que eu faço é: Você mandaria seu filho neste momento para lá?”, completou.
Douglas Costa afirmou que a situação difícil do país o amedronta e faz temer pelo que pode acontecer com os seus familiares.
“Quero esclarecer que não estou abandonando o clube. Estou com medo. Tudo o que a gente lê, vê ou ouve é de que a situação no país é bastante complicada. Não sabemos em quais condições podemos treinar e muito menos onde jogar. Para jogar precisamos viajar. Como vai ser nossa segurança? Não tenho nenhum problema no Shakhtar. Gosto do clube, das pessoas, da cidade, mas estou com medo de outras situações de conflito e eventualmente numa viagem, quando nos separarmos de nossos familiares, que aconteça algo pior", finalizou.
O presidente do clube ucraniano, Rinat Akhmetov, afirmou nesta segunda-feira que deseja o retorno dos jogadores o mais rápido possível, e até ameaçou os jogadores, caso não retornem ao clube.

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