A bola no estádio Adauto Moraes bem que poderia ser chamada de canguru. Gramado na pior, a redonda pula que é uma beleza. E o Vitória vai provar desse veneno no confronto com o Juazeiro, domingo, às 16h, na terra das Carrancas. Como o rubro-negro só viaja no sábado e não terá tempo de treinar por lá, o volante Michel se encarregou de explicar direitinho a situação para os novatos do time. Atitude que partiu da experiência vivida no triunfo de 2x0 sobre o próprio Juazeiro, no dia 7 de abril de 2012, pelo Baiano. “Cajá, Escudero e Maxi gostam de conduzir a bola e já falei com eles que lá (Juazeiro) não tem condições. Você toca no pé e a bola pode ir no peito ou na cabeça. Amigos do Botafogo me falaram que continua ruim”, reforça o cão de guarda da frente de zaga. Como não dá pra ir na base da técnica, não será novidade nenhuma caso rolem chutões e mais chutões por parte dos defensores de Caio Júnior. “Vamos tentar tocar, mas quando não der, é estourar pra Nicácio e os três lá na frente. Qualquer vacilo, você domina, a bola bate na canela e o adversário pode aproveitar para fazer o gol. Futebol hoje também é bola parada e vamos tentar também”, revela. Espaço - É nessas condições que o Vitória vai tentar manter os 100% de aproveitamento na segunda fase do estadual - sábado passado, estreou com um triunfo de 3x1 sobre o Botafogo, no Barradão. Se o estado do gramado vem tirando o sono de Michel, a manutenção da equipe, já confirmada pelo professor, é um motivo de muita comemoração. “É muito bom ter uma sequência com a mesma equipe. Já dá pra ter uma noção de espaço e perceber como Renato Cajá e Escudero gostam de jogar. Treinamos muito tempo, mas jogo é outra coisa”, avalia ele, recordando os 28 dias de férias forçadas devido à eliminação para o Ceará, nas quartas da Copa do Nordeste.Leia mais Vitória desiste de contratação de atacante Edmílson Minuto Legal: sobre racismo, punição a jogadores e também a dirigentes
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