Em 2010, o Fluminense sagrou-se campeão brasileiro, mas não sem antes uma polêmica. Naquele ano, o time usou o jogador Tartá de maneira irregular, mas foi absolvido no STJD. Antes, o meia havia recebido dois cartões amarelos quando ainda defendia o Atlético-PR. Após tomar outro amarelo quando já defendia o Flu, ele deveria ficar de fora do jogo contra o Goiás pela 35ª rodada, mas jogou.Se o time carioca fosse punido com a pera de pontos, deixaria o título para o Cruzeiro, que terminou como vice-campeão. O caso, no entanto, nem foi o julgamento. Procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt defendeu a permanência do resultado conquistado em campo. "Não acredito que haja condição moral, disciplinar. Pode ter técnica. Técnica, jurídica, com base em uma jurisprudência. Mas moralidade… rediscutir o título que foi conquistado no campo de jogo, da forma como foi, agora, abrindo um precedente...", disse ele.Hoje, em meio a discussão do jogador irregular da Portuguesa, que pode ser rebaixada no STJD e salvar o Flu da queda, o procurador-geral adotou outro discurso. "Se clubes não puderem perder pontos quando culpados, passa a ideia de que se faz julgamento político, e não técnico. Se houver interesses clubísticos em julgamentos e as normas não forem aplicadas de acordo com o Direito, é a falência das nossas instituições". A Portuguesa será julgada na próxima segunda-feira, no STJD.Através da sua página no Facebook, Paulo Schmitt justificou as suas declarações em 2010 e as deste ano"Amigos, e a quem interessar possa!Existem várias inverdades circulando na WEB, assim como o caso do atleta do Oeste que a ESPN de forma irresponsável veiculou como sendo igual da Portuguesa e ele jogou albergado pelo efeito suspensivo, sendo inclusive diminuída sua pena de 2 para 1 partida no Pleno. Quanto ao vídeo que circula sobre minha declaração em referência ao atleta Tartá do Fluminense em 2010, trata-se de uma fala descontextualizada, mais se assemelhando a algo montado ridículo. E sobre minha fala na defesa do critério técnico e resultado de campo, como fica? Lógico que deve prevalecer resultado de campo que, vale registrar, tbem é obtido com o cumprimento de penas, doa a quem doer e em qq fase da competição. O jogador em referência, do Fluminense (Tartá) coincidentemente, à época foi julgado, punido pelo tribunal e não cumpriu, como no caso da Portuguesa em 2013? Não e não! E como ficam dezenas de atletas nesse campeonato que desfalcaram suas equipes apenas pelo fato de terem cumprido a lei e suas penalidades? Apenas Flamengo e Portuguesa não cumpriram na série A desse ano lembre-se. Lamentável. Isso é que é critério técnico que qq um deveria defender. Cumprir sua pena. Ah mas a Portuguesa não precisa, afinal ela vai salvar o Fluminense! Sejam os críticos mais criativos, por favor... Não é assim que vão convencer quem julga, pois eu não julgo!!!Paulo Marcos SchmittProcurador-Geral / General ProsecuterSUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL - STJDSuperior Court of Sports Soccer"
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