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Carpegiani confia na presença de Ricardo Silva na área técnica |
Carpegiani chegou terça passada e assistiu ao 0x0 com o Coritiba, na quarta, do camarote do Barradão. Até aí tudo normal. Mas no sábado, quando o Vitória venceu o Barueri na estreia da Série B, o novo técnico rubro-negro fez a mesma escolha. Estranho. Assistiu ao jogo das cabines da Arena Barueri. Situação pouco comum, mas que provavelmente deverá se repetir quarta no Couto Pereira, às 22h, quando o Leão enfrenta o mesmo Coritiba no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil. Na ida, 0x0.
O treinador mesmo explica o motivo da decisão. "Não vejo muita diferença de você não estar na beira do campo. Só pra estar ali gritando? Às vezes acaba tirando a concentração do jogador. Tem o pró e o contra. Estou tranquilo. As ordens são passadas pra Ricardo (Silva). Possivelmente vai se repetir em Curitiba", adianta.
Como fez na quarta, Carpegiani, ainda em fase de conhecimento do elenco, também desceu ao vestiário no intervalo para orientar o time no sábado. Com o auxiliar e ex-técnico Ricardo Silva, ficou a missão de reproduzir as ideias do titular na linha técnica e dar a entrevista pós-jogo.
Paraguai - Estilo diferente, mas que não interfere, segundo os jogadores, no rendimento do time. "O Ricardo já está há muito tempo com a gente. Já sabe falar ali no jogo. Não sei se vai durar mais jogos, mas a gente se acostuma", opina o meia Pedro Ken.
Certo é que a novidade gerou alguns questionamentos. O principal deles, se a atitude já é pensando nos meses de junho, agosto e setembro, quando ele teria que se ausentar por uma semana em cada mês caso vá coordenar o Paraguai nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. O treinador nega. "A pergunta procede, mas é uma mera coincidência. Você consegue analisar melhor o jogo lá de cima", acredita. À beira do campo ou não, o Leão de Carpegiani precisar empatar com gols ou vencer o Coxa pra avançar à semifinal.