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| Técnico revelou que deixaria o cargo após o acesso |
A cena era corriqueira. Vitória em campo e o técnico Carpegiani mandando as ordens das tribunas do palco do jogo. Fosse no Barradão ou longe de Salvador, a área técnica rubro-negra tinha os auxiliares Rodrigo, filho do treinador, e Ricardo Silva dando voz às orientações que vinham da cabine. Em entrevista ao programa Redação SporTV, o ex-comandante do Leão explicou a decisão de manter-se distante do gramado.
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"Uma vez conseguida a classificação (para a Série A), eu iria deixar o Rodrigo e o Ricardo no meu lugar. Isso explica por que eu não ficava no banco, ficava na tribuna. Eu deixaria o cargo e eles dois seriam campeões. A minha ideia era essa. Mas tivemos uma queda de rendimento normal", justificou Carpé, que queria iniciar a carreira de treinador do filho.
Na conversa com os jornalistas do canal fechado, Carpegiani ainda revelou que já recebeu proposta depois que deixou a Toca. "Eu tenho o convite de uma seleção africana neste momento, mas vou dar uma pausa. Eu tive até um contato do Palmeiras, logo depois da saída do Felipão, mas eu quis ficar no Vitória", relembrou.
Para completar, o técnico ainda falou que o elenco do Vitória é "escasso". "O Vitória fez um excepcional primeiro turno. Tivemos a saída do Neto Baiano, mas chegaram o Elton e o William. Eles responderam bem, mas nosso elenco é muito escasso. Eu vinha usando meninos da base. Tivemos jogadores lesionados, que demoraram a voltar. A queda de rendimento era previsível. Aí começa aquela velha 'corneta'. A 'turma do amendoim começou a pressionar. O Vitória não quer só subir. Eles querem o título".
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