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Caso Victor Ramos: Inter nega falsificação em e-mails trocados

Presidente do clube falou ainda sobre julgamento, agendado para o dia 4 de abril

Redação iBahia • 31/03/2017 às 15:37 • Atualizada em 31/08/2022 às 22:57 - há XX semanas

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O presidente do Internacional, Marcelo Medeiros, defendeu o clube colorado após o parecer da perícia do Superior tribunal de Justiça Desportiva (STJD) apontar que o time gaúcho falsificou e-mails encaminhados à CBF no caso Victor Ramos.

O dirigente negou qualquer possibilidade de falsificação dos documentos e garantiu que a luta pelo esclarecimento da suposta irregularidade na regularização do zagueiro por parte do Vitória seguirá.

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Victor Ramos defendeu o Vitória no ano passado (Foto: Mauro Akin Nassor)

Medeiros ainda criticou a maneira com que a perícia foi conduzida, já que os advogados do Inter não tiveram acesso aos laudos, o que teria ferido "direitos básicos". "Os documentos não são falsos. E o Inter vai lutar por seus direitos nesse sentido. Os litígios que o Inter está mantendo extrapolaram o território nacional. A nota emitida ontem preocupa muito e deveria preocupar todos os clubes do Brasil. Na investigação, aos advogados não foi permitido o acesso aos laudos. A forma com que foi conduzida nos preocupa nos direitos básicos que são assegurados a todos. Não vivemos em regime de exceção e não podemos aceitar. O Inter vai continuar a defesa, porque isso diz respeito aos profissionais do clube. Mas também a imagem do clube fica afetada. Me preocupa, sim. E muito como essa investigação foi conduzida", afirma o presidente.

Medeiros disse ainda que o Inter deseja que "testemunhas sejam ouvidas" para esclarecer os fatos. "O Inter quer apresentar provas, quer que as testemunhas sejam ouvidas. O Inter tem a perícia, que deseja apresentar. Tem parecer de juristas no qual quer apresentar. Os advogados do Inter precisam olhar os laudos. A questão pode ter desdobramento na OAB. As prerrogativas são garantia no exercício da nossa profissão. Temos que estar preocupados com a forma do assunto do que com as penas que podem ser aplicadas ao clube", completou.

O caso Victor Ramos será julgado no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), na Suíça, no dia 4 de abril. Apesar da proximidade do julgamento, o dirigente não está otimista. "Acho difícil a situação. Muito complicada mesmo. Seria leviano da nossa parte criar expectativa no que diz respeito ao resultado do CAS. O Marcelo pode ter, mas o clube tem que ter um preparo. Não tem previsão de suspensão para o clube. Tem previsão de multa. De suspensão a dirigentes e advogados. Essa questão não se aplica", explica Medeiros.

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