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Chefe da LaLiga pede desculpas a Vini Jr após caso de racismo

Javier Tebas afirmou que não teve intenção de atacar o jogador brasileiro

Redação iBahia • 24/05/2023 às 17:49 - há XX semanas

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					Chefe da LaLiga pede desculpas a Vini Jr após caso de racismo
Fotos: Reprodução/Redes Sociais

O presidente da LaLiga, Javier Tebas pediu desculpas a Vini Jr pelas declarações que fez após o brasileiro ser vítima de racismo, mais uma vez, durante um jogo da competição.

Em entrevista à ESPN, o chefe da Liga afirmou que não teve a intenção de atacar o jogador do Real Madrid. Ele diz que acabou se "expressando mal" e "em um momento ruim".

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No último domingo (21), na partida do Real Madrid contra Valencia, Vini Jr sofreu novos ataques racistas por parte da torcida espanhola. Após o fim do jogo, o brasileiro acusou a LaLiga de ser permissiva com o racismo e de não promover ações concretas de combate contra essa situação.

No mesmo dia, pelas redes sociais, Tebas rebateu a fala do jogador e insinuou que Vini Jr exagera nas acusações de negligência da liga espanhola. Ainda segundo ele, o atacante estaria sendo "manipulado".

A publicação não foi bem recebida nas redes sociais, e recebeu diversas críticas, em especial dos brasileiros de do presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, que chamou Tebas de "irresponsável".

Ainda segundo Tebas, ele foi mal interpretado e assegurou que não tinha qualquer intenção de atacar o jogador.

"Se magoei alguém, pensaram que sou racista, está longe da realidade. Como disse antes, denunciamos pessoas (que cometeram racismo), fizemos porque não queremos racismo no futebol. E mais: não queremos racismo com um jogador que vai ser, que é um craque mundial, que é Vinicius".

Em entrevista ao site ge, o presidente da LaLiga reiterou o pedido de desculpas e confirmou que existem, sim, insultos racistas contra Vinicius.

"Há insultos racistas contra Vinicius? Sem dúvida. O presidente da LaLiga está em conta de todos esse insultos. Os encontramos faz muitos anos. E farei agora o mesmo, em defesa de Vinicius e dos jogadores que estiverem na Espanha, ou de qualquer raça que enfrentem gritos racistas. Sempre foi a minha conduta, e sempre será essa. Não vou a mudar. E pedirei desculpas se interpretou mal o tweet. Não era a minha intenção", falou.

"Quando dizem isolados, acho que também é um mal entendido. Vamos esclarecer. Todo fim de semana nós colocamos 500 mil pessoas nos estádios. Pode haver dois mil "sem cérebro" que façam algum grito homofóbico ou racista. Em comparação, não são tantos. Mas não quero entrar na discussão se são poucos. Para nós, dá no mesmo. Denunciamos um, dois, três ou quatro ou 100. Denunciamos e seguiremos denunciando. Sempre temos que estar em guarda contra isso. Nunca, é muito difícil levar o racismo a zero. O importante é acabar com os que há agora e seguir em guarda para que não sobre. Não são casos isolados", completou.

Tebas também enfatizou que a competição não tem poder punitivo, em relação a questões envolvendo racismo. A associação se movimenta por mais autonomia que, segundo Tebas, prometeu mais sanções como o fechamento de estádios e banimento dos torcedores racistas.

"Claro que tomamos medidas. Mas nem sempre elas atendem todas. Por isso estamos pedindo mais competências. Estou convencido de que se tivéssemos mais competências, em um período de meses terminando com esses problemas", garantiu, ao ge.

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