“Cajá vai fazeeer...Maxi vai fazeeer...Michel vai fazeeer...Vander vai fazeeer...Escudero vai fazeeer...”. E o torcedor rubro-negro comemora como? “Dançando, dançando, dan-dan-dan-dançando!”. O sucesso de Ivete embalou a alegria do Vitória no primeiro clássico do ano: 5x1. “Não sou muito de escutar músicas populares, mas essa eu conheço”, curtiu Maxi Biancucchi. Na Toca do Leão desde janeiro, o argentino estreou em Ba-Vis no domingo e contribuiu para a brincadeira com um gol de cobertura.
“Quando dei o tapa com a cabeça, achei que o goleiro estaria adiantado, então tentei tirar por cobertura e funcionou. Se falou muito dessa partida. Clássico não se joga, clássico se ganha”, decretou. Mas Maxi não foi o primeiro a levar a torcida rubro-negra à loucura. Antes dele, o camisa 10 Renato Cajá escreveu o nome na história ao marcar, de pênalti, o primeiro gol da nova Fonte Nova. “O Caio sempre fala quem vai bater o pênalti. Eu treinei no sábado e peguei a bola. A perna bambeou ali, mas quando vi a torcida gritando ali atrás, pensei: ‘se perder esse pênalti, o negócio vai ficar feio pro meu lado, preciso ficar na história’”, revelou.“Esperávamos um time bem forte, mas o Bahia deu espaço e pudemos fazer mais gols”. E como o Vitória fez gols...Depois de Cajá e Maxi, foi a vez do xerifão Michel literalmente invadir uma área que não costuma ser dele. “Volante é difícil fazer gol, principalmente nessa função que eu tô jogando, de primeiro volante”, vibrou. Antes de ir para a nova arena, Michel foi abençoado por dona Maria Cleide, de 64 anos. E ninguém duvide da força das palavras de uma mãe... “Antes do jogo ela me desejou boa sorte e me disse que tudo daria certo”, contou o jogador, que já está ligado no próximo desafio do Vitória, quarta, contra o Mixto, na estreia da Copa do Brasil. “Depois de uma apresentação dessa de 5x1, diante do maior rival, nossa obrigação agora é maior ainda”,pontuou.Mágoa - Autor do quarto gol, Vander ainda quer saborear a goleada. Deixou o banco para encarar o clube que o revelou pela primeira vez e balançou a rede. “Eu tinha uma mágoa muito grande do Bahia por tudo que eu passei, que eu sofri. Treinei bem durante a semana e consegui fazer um gol importante. Foi só mais um gol na goleada, mas pra mim tem um gosto especial. Hoje, meu coração é rubro-negro, o Vitória foi quem me deu oportunidade, foi quem me resgatou e confiou em mim depois de seis meses sem jogar. Tô muito feliz”, afirmou.
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