O 1 a 0 que deu o título ao Fluminense contra o Guarani resume um Brasileiro que teve emoção de sobra e gols escassos. A média de 2010 foi de 2,57 por partida. É a pior dos últimos 15 anos, acima apenas dos 2,52 da edição de 1995. Neste período, a maior média foi de 3,13, em 2005.
O baixo índice de bolas na rede veio junto com um recorde de empates desde que o formato passou a ter 20 clubes, em 2006. Dos 380 jogos, 110 terminaram em igualdade, a maioria por 1 a 1 (50). Foram 38 partidas sem gol algum. Até então, o maior índice de empates com 38 rodadas tinha acontecido em 2009: 101.
A seca de gols favoreceu Jonas, que brilhou sozinho no topo da artilharia desde a 23ª rodada, quando marcou o 11º de seus 23 neste Brasileiro. O vice-artilheiro na ocasião era Washington, que comemora o título, mas passou em branco nos últimos 16 jogos da competição. O atacante do Fluminense fechou o Brasileiro com dez gols. No ano passado, pelo São Paulo, fez 17.
A comparação da lista de artilheiros deste ano com a do ano passado mostra outras curiosas quedas. Praticamente todos os principais goleadores de 2009 caíram de produção nesta temporada. Diego Tardelli fez nove gols a menos pelo Atlético-MG - teve 19 no ano passado. Val Baiano tirou a camisa do rebaixado Grêmio Prudente (ex-Barueri), vestiu a do campeão brasileiro... e despencou de 18 para apenas três. Assim como Felipe, do Goiás, que ano passado tinha 13. Preocupado mais com o Mundial do que com o Brasileirão, o colorado Alecsandro desceu de 16 para dez. Wellington Paulista cortou os gols pela metade: de 14 para sete.
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