Redação GoalZé Roberto, lateral-esquerdo do Grêmio e um dos destaques do Brasileirão mesmo aos 40 anos, o camisa 10 garante que não pensa em aposentadoria e que irá seguir atuando em 2015.O craque tem contrato até dezembro com o clube gaúcho, quando decidirá seu futuro, junto com a família. Focado, o jogador fala em ajudar o time de Felipão a conquistar seus objetivos, o principal deles, uma vaga na Libertadores do ano que vem."Quero continuar jogando. Se for parar em dezembro, vou parar frustrado. Me sinto muito bem, feliz em fazer o que mais gosto. Quero jogar mais um ano. Vivo longe da família, o que torna meu desgaste ainda maior. A primeira coisa que vou fazer é levar eles para as férias", disse Zé Roberto à Zero Hora."Não posso pensar no amanhã enquanto vivo o hoje, tenho que buscar essa vaga na Libertadores, focar no Grêmio. Depois vou ter tempo para pensar no que será feito. É importante para os jovens ter um cara com o histórico que eu alcancei", afirmou ele.O meio-campista, camisa 10 do Tricolor Gaúcho, mas que vem sendo utilizado na lateral-esquerda, sua posição de origem, onde atuava no começo da carreira, revela que só tem pensamentos para o Gre-Nal 403, marcado para às 17h deste domingo, na Arena."A pressão sempre existe em um clássico, mas temos de saber que podemos reverter uma situação que sofremos nos últimos jogos. Não vemos a hora de chegar o Gre-Nal para mudarmos esse quadro e entrarmos no G-4, que é o nosso objetivo", contou o jogador."Isso é um sonho, uma conquista valorizada na minha carreira. Ainda mais no Brasil, um país que tem a mentalidade e preconceito com jogador que passa dos 30 anos, que para muitos não servem mais. Para mim, 40 é só um número. Eu não me sinto com 40 anos. Eu sempre faço alguma coisa a mais depois dos treinos. Depois fico me questionado, será que tenho essa idade mesmo?", questiona ele.Zé Roberto acredita que a única diferença com o passar do anos é no período de recuperação depois dos jogos."Quando era mais novo, precisava de um dia. Hoje, já são dois para me recuperar. Sinto essa diferença. Quando estou jogando, não sinto nenhuma dificuldade. Depois que passei dos 30 anos, percebi que demorava um pouco mais para me recuperar", concluiu ele.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade