Pode tirar esse sorrisinho do rosto aí, Ramon. Vagner Benazzi é boleirão, mas cobra igual a um treinador linha dura. Por isso, o meia só joga contra o Fluminense de Feira, amanhã, às 16h, no Joia da Princesa, se tiver comprometimento com a marcação.
Caso contrário... “Tiro ele com dez minutos de jogo. Tem 22 anos, tem que correr. Ele ficou esses dias sem treinar pra jogar como no BaVi e diferente do São Domingos”, afirma Benazzi. Com dores musculares, o esforço de Ramon ontem à tarde foi um simples trotezinho por volta do gramado.
Neste sábado ele conversa com o técnico pra dizer se está bem ou não. Clinicamente, o meia das trancinhas está zerado. A disposição de Ramon precisa ser mais ativa principalmente por conta da estreia de Tressor Moreno. O colombiano será mais um meia armador entre os titulares, diferente dos dois últimos jogos, quando o Bahia venceu as duas usando três volantes. Agora só serão Marcone e Helder. Rafael Jataí está suspenso.
Carnaval - Caso Ramon não tenha condições de jogo, entra Ananias ou Boquita. O primeiro treinou como titular. Mas se der o segundo, o time volta a jogar com três volantes, certo? “Deixa eu explicar. Boquita não é volante. Ele é meia. Ele fica calado, não fala nada pra vocês (jornalistas). Já falei pra ele: você é um meia que chega na frente e faz gol”, banca Benazzi, que quer Boquita um quilo mais magro.
Em quinto do Grupo 1, com 10 pontos, o negócio é vencer. Motivador, o treinador já negociou até uma folga a mais no Carnaval caso os comandados vençam os dois jogos antes da festa das multidões. Quarta-feira, o Bahia volta a jogar em Salvador, contra o Ipitanga. A distância para o quarto, Colo-Colo, é de dois pontos. É hora de ser Bahia.
Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 26 de fevereiro de 2011
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