De um lado, um jovem meia, camisa 10 no sub-20, e que fará apenas sua segunda partida como titular no time de cima. Do outro, um meio-campista veterano, clássico camisa 10, que ganhou títulos e mais títulos por onde passou e se prepara para dar seus últimos passos como jogador de futebol profissional.
O jogo entre Coritiba e Bahia, domingo, às 16h, no estádio Couto Pereira, em Curitiba, terá um embate entre Alex, 37 anos, de muita técnica e qualidade, pelo Coxa, e Rômulo, 19 anos, com boas perspectivas para o futuro, principalmente se mantiver o nível da apresentação que teve no domingo passado pelo Esquadrão diante do Grêmio.
"Alex é um grande jogador, um grande camisa 10, um jogador que eu já vi e vejo vídeos até hoje. Sua qualidade é extremamente alta", elogiou o jovem Rômulo, pernambucano de Recife e que chegou ao Bahia em 2011 como lateral-esquerdo após bom desempenho pelo Náutico na Copa Carpina, competição da categoria sub-16.
No entanto, o meia tricolor quer estragar a festa de despedida de Alex, que pendura as chuteiras neste domingo, já que o Esquadrão precisa vencer se ainda quiser se manter na Série A do Campeonato Brasileiro. Além do triunfo, o tricolor precisa torcer por tropeços de Palmeiras e Vitória, que enfrentam Atlético Paranaense e Santos, respectivamente, dentro das suas casas.
"Vai ser difícil para ele, mas vai ter que ser possível pra gente. Vamos terque fazer isso (estragar a festa). A gente vai entrar com tudo porque precisamos de um resultado só pra gente se salvar", avisou Rômulo, ciente de que somente a vitória no campo adversário interessa ao Bahia. Veja como está a classificação da Série A
Ajuda - Apesar de elogiar Alex, o meia de 19 anos fez questão de encher a bola de outros dois ‘camisas 10’, companheiros de Bahia. "Marcos Aurélio e Lincoln procuram conversar comigo a cada dia para poder me ajudar a desempenhar meu bom futebol e a minha qualidade dentro de campo", revelou o atleta, alçado ao grupo profissional pelo ex-treinador Gilson Kleina por sugestão do atual técnico Charles Fabian.
Como bom camisa 10, Rômulo sabe que seu papel principal não é fazer gols. Por isso, ele capricha nos fundamentos para ajudar os companheiros. "Minha característica é ser um meia-armador, que procura sempre encontrar os atacantes na cara do gol. Ter passe preciso, calma. Procuro distribuir o jogo da melhor forma possível". Que no domingo seja a vez da juventude prevalecer sobre a experiência.
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