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Conselheiros do Vitória abrem processo contra presidente

Conselheiros se reuniram na última quarta e aprovaram emendas para o novo estatuto, sem consentimento do presidente da casa

• 11/03/2016 às 8:36 • Atualizada em 31/08/2022 às 20:54 - há XX semanas

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Mais um capítulo da reformulação do estatuto do Vitória foi travado na última quarta (9), na segunda reunião do conselho para apreciar as 32 emendas que serão inseridas ou modificadas nas regras e condutas do clube. Além da discursão, alguns conselheiros pediram o afastamento de José Rocha na condução do novo estatuto, além do seu vice, Silvoney Salles, e do conselheiro Cacau.
Houve uma proposta para afastamento cautelar dos três citados apenas dos trabalhos da reforma do estatuto, alegando que eles estavam atrapalhando o andamento do processo. O deputado Zé Rocha não reconhece as duas últimas reuniões do conselho para a reforma do estatuto. “Isto se chama golpe. São reuniões fantasma que pensam apenas em consumar uma vingança contra minha pessoa, de Silvoney e Cacau (Antônio Menezes Rodrigues). Estas reuniões foram informais e sem legitimidade”, alega Zé Rocha.
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No entanto, a maioria do conselho, presidida pelo conselheiro José Roberto Dantas Filho, decidiu pelo não afastamento de Zé Rocha, mas abriram um procedimento para apuração de responsabilidade, onde será avaliado a conduta de Rocha. A pena pode ser de suspensão ou até expulsão do conselho, apesar do último não ter sido cogitado na reunião. O prazo do processo é de 30 dias, podendo prorrogar.
José Rocha chegou a formular um novo estatuto, convocou uma assembleia geral em 2015 para aprovação, mas a justiça entendeu como improcedente. Os conselheiros alegaram que o deputado formulou todo o estatuto sem o consentimento da maioria do conselho, o que foi acatado pela justiça em quatro instâncias. Agora, o conselho está em reunião permanente até aprovar todas as emendas, o que não é reconhecido pelo presidente do conselho.
Um novo estatuto chegou a ser aprovado em 2015, mas não entrou em vigor (foto: Bruno Queiroz)
“Zé Rocha tentou acabar a reunião novamente. O Conselheiros se insurgiram no momento contra a postura em claro abuso de direito e para evitar que o Vitória sofresse penalidades por não estar cumprindo as decisões judiciais sobre a reformulação do estatuto. Sem a presença dele, foi nomeado um presidente provisório pra mesa, que fez a votação e continuou a frente dos trabalhos após a decisão pela continuidade da apreciação dos pontos da reunião”, disse um conselheiro do clube, que pediu anonimato.
Na quarta, outra emendas foram apreciadas e aprovadas, como a exigência de ficha-limpa para os candidatos à presidência, além da a vedação de políticos em cargos de direção do Vitória. A eleição direta já foi aprovada na reunião passada. Depois de finalizada as apreciações, será convocada uma assembleia geral para que todos os sócios votem no novo estatuto. O próximo encontro do conselho será no dia 22 de março.
“Estamos perto da democracia no clube. A última reunião foi mais responsável, sem as brigas que sujavam a reunião do conselho. O clube precisa andar e creio que seremos felizes com o novo estatuto. Estamos em plantão permanente para que tudo seja apreciado no menor tempo possível”, completa o presidente do Vitória, Raimundo Viana.
Correio24horas

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