A desconfiança por parte da torcida ainda caminha lado a lado com Maxi Biancucchi. A grande temporada que fez pelo Vitória, em 2013, virou o único parâmetro para os tricolores, que ainda esperam vê-lo brilhar com a camisa do Esquadrão de Aço.
Este ano, o primeiro gol não custou tanto a sair (em 2014, o primeiro coma camisa do Bahia saiu apenas dia 1º de maio, de pênalti, sobre o Vila Nova). De uma vez só, Maxi empatou e virou contra o Globo-RN, pela Copa do Nordeste, na noite de quarta-feira. Foi a primeira vez que o argentino marcou dois gols em um mesmo jogo pelo tricolor.
Na atual temporada, participou de quatro dos cinco jogos do time, ficando fora apenas da derrota na estreia do Campeonato Baiano, para o Vitória da Conquista, por 2x0. Das quatro partidas em que atuou, ficou no banco de reservas apenas na última e, ironicamente, balançou a rede.
Se, em 2014, a média de gols foi muito ruim, com quatro em 38 partidas, em 2015, Maxi alcançou metade da marca no jogo contra o Globo. O curioso é que ele costuma ter um melhor desempenho nesse quesito quando inicia no banco de reservas. Dos seis gols pelo tricolor, quatro foram marcados quando o atacante entrou no decorrer de uma partida.
Confiança - Sem o peso e a cobrança da temporada passada, Maxi pode não ser unanimidade entre os torcedores, mas, segundo o companheiro Zé Roberto, que participou dos gols do argentino contra o Globo, o carinho que o elenco tem por ele e a confiança de todos é grande. "Só a gente que está lá dentro vê o tanto que ele trabalha e o quanto estava precisando desses gols. O pessoal de fora não vê muito nosso dia a dia. Ficamos muito felizes por ele e por vê-lo feliz também", contou o jovem atacante.
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