icone de busca
iBahia Portal de notícias
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
ESPORTES

Contra o Vitória, Botafogo reencontrará personagens recentes

Mancini, Jorge Wagner e, principalmente, Marcelo Mattos vestiram a camisa do Glorioso nos últimos anos

foto autor

05/09/2015 às 10:46 • Atualizada em 31/08/2022 às 4:14 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News


O jogo deste sábado pela Série B do Campeonato Brasileiro, entre Vitória e Botafogo, não marca apenas o confronto dos primeiros colocados da competição. É também o reencontro de três profissionais ligados ao clube carioca nos últimos anos: Marcelo Mattos, Vagner Mancini e Jorge Wagner.

No primeiro turno, o Glorioso venceu o Vitória por 2 a 0 no Estádio Nilton Santos. Marcelo Mattos defendia o lado botafoguense e Jorge Wagner nem saiu do banco de reservas rubro-negro. E olha que Wesley Carvalho, técnico do time à época, fez as três alterações. No reencontro em Salvador, a situação é diferente: vale a liderança do torneio. Abaixo, relembre como foi a passagem destes três personagens por General Severiano.

Jorge Wagner

A passagem de Jorge Wagner pelo Botafogo foi muito curta e nenhum dos lados sente falta do outro. Somando Libertadores, Campeonato Carioca e Brasileirão foram 21 jogos disputados: oito vitórias, cinco empates e oito derrotas. Seus três gols foram marcados apenas no estadual (contra Madureira, Duque de Caxias e Volta Redonda).

Durante a temporada, por causa da crise financeira agravada pela gestão Maurício Assumpção no clube, o meia retornou ao futebol japonês. De volta ao Brasil, o camisa 10 disputou 25 jogos pelo Vitória: venceu 11, nove empates e cinco derrotas. Até aqui, três gols marcados – nenhum na Série B, onde tem sido muito mais utilizado como reserva.

Vagner Mancini

Mancini chegou em abril de 2014, para a disputa do Brasileirão após as péssimas campanhas na Libertadores e estadual. Sob o seu comando e com o clube em crise, o Botafogo não conseguiu fugir do rebaixamento. Ao todo, foram 42 jogos, 10 vitórias, sete empates e um incrível número de 25 derrotas. Desde que chegou ao Vitória, no início de junho, Mancini venceu sete vezes em 16 partidas, empatou cinco e perdeu quatro.

Marcelo Mattos

Apesar dos citados acima – sem esquecer de Anderson Barros, ex-dirigente de futebol dos cariocas e que agora está no rubro-negro – o grande personagem deste encontro de sábado é Marcelo Mattos. O volante fez história em General Severiano, mas vinha de lesões fora de campo que comprometeram suas atuações pelo Alvinegro.

Em 2014, Marcelo sofreu com problemas físicos e não pôde ajudar o clube a fugir de seu segundo rebaixamento. Começou a temporada 2015 recuperado e sendo um dos líderes do time, que foi vice-campeão estadual. No entanto, a queda técnica não foi bem aceita pela torcida, que passou a vaiá-lo principalmente após a decisão carioca contra o Vasco, no qual um erro de passe foi decisivo para levar o troféu para São Januário.

Marcelo seguiu no clube e realizou cinco jogos pela Série B. Entretanto, foi pego de surpresa em junho, quando a diretoria propôs a rescisão de seu contrato por causa do valor alto, segundo o teto estabelecido pelo Alvinegro, de seus vencimentos. Magoado, porém com lembranças boas no geral, o volante, que ajudou o clube a conquistar o estadual de 2013 e a voltar à Libertadores da América após 18 anos, acabou assinando com o Vitória.

Em Salvador, disputou, ao todo, oito partidas (sete como titular) e ajudou o Rubro-Negro a chegar à ponta da tabela. Entretanto, o maior número de vitórias aconteceu no bom início de torneio com o Botafogo: na Série B, foram cinco jogos e cinco triunfos pelo Glorioso contra 8 partidas, duas vitórias, três empates e o mesmo número de derrotas com a equipe baiana.

Individualmente, o desempenho em seu novo clube também tem sido levemente melhor. O percentual de passes certos é superior, embora a maioria destes tenha sido para o lado: 92,5% no Bota e 93,05% no Vitória. Mas o aproveitamento no desarme é superior com a camisa rubro-negra: 90% contra 77,7% em média.
No Botafogo, o clima vinha se definhando para o jogador. A escolha pelo Vitória parece realmente ter sido a melhor: não reinventou o seu jogo, mas o ajudou a apresentar uma leve melhora; e o manteve com aspirações de levar um time novamente à elite de nosso futebol, seu principal desejo e pensamento quando a temporada iniciou.

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

AUTOR

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Esportes