Um clássico das diferenças. Assim será o Ba-Vi de hoje, às 21h, na Fonte Nova, pelo Brasileiro. Enquanto o Vitória luta pelo G-4, o Bahia tenta recuperar o rumo e escapar da zona de rebaixamento. Objetivos distintos, assim como o estilo das equipes comandadas por Cristóvão Borges e Ney Franco. Se o tricolor é mais precavido, o rubro-negro adota um estilo ousado.
É só dar uma olhada nos dois times para perceber a diferença. Cristóvão é adepto do esquema com três volantes que, segundo ele, dá mais equilíbrio ao time. Feijão, Rafael Miranda e Hélder dão suporte pra Wallyson, Barbio e Fernandão criarem no setor ofensivo. No Leão, Ney escolhe jogadores mais leves. Michel será o único volante ‘pegador’, com a companhia de Cáceres, responsável pela transição das jogadas para o ataque, composto por quatro jogadores: Leílson, Cajá, Marquinhos e Dinei.Feijão ferveu, Michel pressionou e clássico Ba-Vi já pegou fogo TOP 10: maiores provocadores do clássico BaVi nos últimos anos Último BaVi do ano enche a Arena Fonte Nova de emoção e rivalidade Os números também auxiliam na análise desse encontro. Se o Vitória tem o quarto melhor ataque do campeonato com 38 gols, o Bahia é somente o 16º desse ranking: são 27 bolas nas redes adversárias. Em contrapartida, o equilíbrio tão buscado por Cristóvão resulta em uma defesa menos vazada que a do rival. O tricolor levou 32 gols na competição. O Vitória, por sua vez, já teve o sistema defensivo vazado em 38 oportunidades. FAVORITO? Cristóvão reconhece o melhor momento do rubro-negro, mas aposta em um clássico parelho. “O favoritismo é lógico pelas posições que ocupam. Mas, quando Bahia e Vitória se encontram, é dividido, independente de como estejam no momento”. Ney Franco só pensa na vitória diante do tricolor. “Temos que voltar a fazer uma sequência. Estivemos próximos de nos aproximar do G-4 e podemos ficar de novo”, disse.
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