Não adianta tentar arrancar novidade de Cristóvão Borges. O técnico tricolor gosta de fazer mistério. Se o assunto for a escalação para o jogo de amanhã, às 16h, contra o Náutico, ele desconversa. “Vocês ficam armando aqui antes da entrevista, né? Já sei o que vocês ficam conversando. Vê se da próxima vez aliviam mais”, disse o treinador, brincando com os jornalistas presentes na sala de imprensa. O motivo da resenha com o comandante é simples. Questionado três vezes sobre uma possível titularidade do garoto Feijão, que jogou bem contra a Portuguesa, Cristóvão foi escorregadio. “Feijão pode ser titular. Quando se apresentou, sempre esteve bem”, disse. “Está disputando posição com todos da posição, como Fahel e Fabrício Lusa”, despistou.Esgotadas as tentativas, o jeito era ter a confirmação do zagueiro Rafael Donato na vaga do suspenso Titi. Titular em seis rodadas no Campeonato Brasileiro, o jogador não está garantido entre os 11, assim diz o treinador. “Ainda não defini. Ele disputa posição com o Demerson”. A precaução de Cristóvão Borges tem nome: Jorginho, ex-treinador do Bahia e atualmente no Náutico.O rival conhece quase todo o elenco do Esquadrão, afinal, treinou a equipe até a goleada de 5x1 sofrida para o Vitória, no dia 7 de abril, pelo estadual. O centroavante Obina, autor do gol da vitória no triunfo de 2x1 sobre a Portuguesa, pela Copa Sul-Americana, alerta. “O Náutico está em situação delicada, mas é um grande time e tem um treinador que nos conhece bem”, comenta. A tendência, apesar da boa atuação diante da Lusa, é que Cristóvão repita o time base, com o trio de volantes formado por Fahel, Rafael Miranda e Hélder, e o ataque composto por Marquinhos Gabriel, Fernandão e Wallyson. “Campeonato se ganha com grupo. Estamos conseguindo fazer isso. Pude testar quem estava precisando voltar a jogar, e isso dá uma tranquilidade para montar a melhor equipe no domingo”, afirma Cristóvão.Ele pede também um pouco mais de paciência com os jogadores das categorias de base. “Eu sou o que tem mais compreensão com os meninos. Temos que ter calma com Madson, Talisca... Daqui a pouco eles saem daqui e estouram em outro time”. Revezamento - Com a Copa Sul-Americana no roteiro, o técnico pretende revezar os jogadores nas próximas partidas. A ideia de poupar atletas, segundo ele, aumenta a chance de voltar a fazer boas atuações. “Quando a gente jogava só no fim de semana, o nível era melhor. Vamos
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