'Ganhar para a Argentina é bom. Perder para a Argentina é pior ainda'. Assim Galvão Bueno concluiu o resultado da derrota por 2 a 1 do Cruzeiro para o Estudiantes, na noite de quarta-feira (15), no Mineirão.
Esse foi o novo capítulo de uma terrível sina que os times brasileiros estão enfrentando nas decisões da Libertadores. É a sexta derrota consecutiva em finais contra equipes estrangeiras. Nesse período, os títulos só vieram em decisões caseiras (São Paulo batendo o Atlético-PR em 2005, e Inter derrotando o Tricolor paulista em 2006).
A sina começou em 2000, quando o Palmeiras caiu diante do Boca Juniors na decisão por pênaltis no Morumbi. O clube mais popular da Argentina foi o algoz também em 2003, contra o Santos, e em 2007, contra o Grêmio. E sempre com o requinte de crueldade de conquistar o título com vitória no segundo jogo na casa do adversário.
O Boca não foi o único vilão. Em 2002, o surpreendente São Caetano esteve próximo de um título histórico, após vencer o Olimpia no Paraguai por 1 a 0. Mas a derrota por 2 a 1 no Pacaembu e o fracasso na disputa por pênaltis deu outro vice ao futebol brasileiro. No ano passado, foi a vez de o Fluminense decepcionar, dessa vez frente aos equatorianos da LDU nos pênaltis.
A última vitória de um clube brasileiro contra um estrangeiro na decisão da Libertadores foi a de 1999, com o Palmeiras batendo o Deportivo Cali nos pênaltis no Palestra Itália. O último que derrotou um argentino na decisão foi o São Paulo, que derrotou o Newell´s Old Boys em 1992.
*Com informações e imagem do GloboEsporte.com
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