O que faz um jogador se destacar em um clássico como o Ba-Vi? Ser herói? Ser vilão? Kieza foi as duas coisas ontem, na Fonte Nova, enquanto o Vitória ganhou do Bahia por 3x1, de virada, graças aos gols de Escudero, Rhayner e Diego Renan, tirou a invencibilidade tricolor em casa na Série B e se firmou no G-4 com 52 pontos, só atrás do líder Botafogo, 56.
Apita o juiz. Kieza, Maxi, Tiago Real, este recua para Gustavo e ele lança pra frente. Kieza apara de cabeça, Maxi domina na esquerda, deixa Real acelerar para a linha de fundo. Cruzamento de canhota, Kieza entra como uma flecha e é gol! Dezenove segundos, Bahia 1x0 antes do Vitória tocar na bola. Gol mais rápido de que se tem registro na história dos 483 Ba-Vis.
Kieza extravasa, sobe as escadinhas para comemorar junto com a torcida atrás do gol e tira a camisa. Por baixo, exibe uma camiseta da Bamor, organizada proibida pela PM de entrar no estádio, mas cujos integrantes estão ali, abraçando o ídolo. Ele leva o cartão amarelo, como manda a regra.
Kieza não está satisfeito em marcar o 100º gol do Bahia no ano e quer também o 101º. Mas usa o antebraço para dominar o cruzamento de Railan. A bola entra, ele corre para comemorar. O árbitro não viu, mas o assistente estava ligado e dedurou. Gol anulado, segundo amarelo, vermelho.
Expulso, Kieza não apenas deixou o Bahia com um a menos por 45 minutos, o que mudou a história do clássico. Ele também xingou o árbitro antes de deixar o gramado e corre risco de ser punido na reta final da Série B. Além disso, o Bahia pode ser prejudicado, já que torcedores jogaram objetos no campo.
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