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De volta ao time após 90 dias suspenso, Rildo garante: "já tomei juízo"

Atacante do Vitória deve ser titular contra o ASA, ao lado de Fábio Santos, no próximo sábado, em Arapiraca

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23/11/2011 às 10:11 • Atualizada em 30/08/2022 às 14:43 - há XX semanas
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Rildo foi punido por tentar chutar árbitro
O seguinte conselho parece servir pra tudo que é tipo de problema: o tempo cura tudo. No caso de Rildo, do Vitória, os três meses de molho serviram para ele tomar juízo. A punição do STJD foi quase tão cruel quanto a tentativa de chute do atacante no árbitro sergipano Claudio Francisco. Pra quem não recorda, foi no dia 30 de julho, na derrota rubro-negra por 1x0 para o Boa, em pleno Barradão. Depois, o velocista paulista só fez treinar, treinar e pra variar, treinar. Mas o molho chegou ao fim. Sem Marquinhos, vetado pelos médicos devido a uma lesão muscular na coxa, Rildo será o camisa 11 do Leão contra o ASA, sábado, às 17h, em Arapiraca. "Nesse momento o Vitória não está precisando de herói. O gol pode vir de qualquer um, desde que a gente ganhe", comenta ele, testado ao lado de Fábio Santos no treino tático comandado por Vagner Benazzi na tarde de terça na Toca. Assim, Xuxa, de dois gols incríveis perdidos na derrota por 2x1 para o São Caetano, sábado passado, volta para o banco. Reserva que Rildo não teve nem o privilégio de sentir o gostinho nesse tempo fora. "Amadureci na vida. Vinha para o Barradão, ficava nas cadeiras e não podia ajudar. Nos jogos fora de casa, assistia tudo pela televisão. Agora será diferente. Já tomei juízo", projeta. Cabeça fria - E o que não falta é apoio ao atacante. Via facebook, os torcedores da organizada Os Imbatíveis entraram em contato com o jovem de 22 anos. "Eles vieram até mim, falaram que estão comigo e que eu vou fazer o gol do acesso. É muito bom saber que além de nós, tem muita gente acreditando ainda", revela. E mesmo se o bicho pegar no interior de Alagoas, Rildo promete manter a cabeça fria. "Nunca mais faço uma coisa daquela. No julgamento mesmo lá, o promotor disse que se eu voltasse lá mais uma vez, não iria jogar mais na minha vida. Tenho que ficar ligado". Como não atingiu de fato o juiz, Rildo recebeu apenas a metade da pena prevista por agressão, que é de 180 dias. O departamento jurídico do Vitória ainda tentou por duas vezes reduzir a pena, mas não obteve êxito.

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