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Depois de 18 anos, Bahia volta ter vantagem em final contra Leão

Assim como no estadual desse ano, o Bahia chegou à final de 1994 em vantagem

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06/05/2012 às 14:44 • Atualizada em 14/09/2022 às 2:17 - há XX semanas
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Torcida está animada por vantagem na final
A Fonte Nova estava lotada naquele 7 de agosto de 1994. Seu José Canário e os três filhos mais velhos figuravam entre os 97.200 torcedores na arquibancada. “Eu não costumava levar eles em grandes jogos, mas naquele dia resolvi levar e foi muito bom, pois aquele momento fortaleceu a torcida deles pelo Bahia”, relata o paizão, orgulhoso. Na época, José Júnior estava com 16 anos, Marcelo tinha 14 e Marcos Vinícius apenas 11. Jovens, mas apaixonados o suficiente para que aquele Ba-Vi marcasse a memória e os corações. Assim como no estadual desse ano, o Bahia chegou à final de 1994 em vantagem, fato determinante pra viverem uma das maiores emoções da vida deles. E quem sabe isso não se repete? Após 18 anos, o Bahia tem novamente a vantagem numa decisão de Campeonato Baiano. Repeteco? Como fez melhor campanha em 1994, o Bahia chegou ao último jogo daquele campeonato precisando de um empate pra ser bicampeão estadual. Só que o clássico reservou algumas surpresas. O Vitória abriu o placar com Dão aos 44 minutos do 1º tempo e ficou com a taça nas mãos até aos 47 do 2º, quando Raudinei se tornou carrasco rubro-negro e herói tricolor. Adrenalina - Bola na rede e explosão de alegria. “Eu estava naquela adrenalina, abraçado com meu pai, tão ansioso que não largava ele. Até que foi aquela alegria, foi bom demais”, recorda o analista de sistemas Marcos Vinícius, aos 29 anos. “Eu já tive outras emoções na Fonte Nova, mas daquele jeito... O gol foi do lado que a gente tava, perto do paredão da entrada que dá pro Dique. Todo mundo começou a se abraçar pra comemorar”, recorda José Júnior, hoje arquiteto e com 33 anos. “Me recordo como se fosse hoje, a torcida do Vitória tava gritando ‘bi, bi, o Bahia é bicha’ e, quando a gente fez o gol, calou a boca”, diverte-se Marcelo, 32, professor de educação física. Não viu - O caçula Pedro nasceu dois anos depois. Herdou o sangue tricolor e aprendeu a amar o Bahia através das histórias contadas pela família. A do gol de Raudinei em 1994 é a favorita dele. “Eu queria ter vivido aquele momento”, diz. Pedro tinha apenas oito anos quando o Bahia levantou uma taça pela última vez, a da Copa do Nordeste, em 2002. “Eu era muito pequeno. Agora sim vou ter a chance de comemorar de verdade. Pelo que eu escuto em casa, fico com vontade de saber como é comemorar um título pelo Bahia e chegou a hora, vamos ser campeões”, vibra o estudante de 16 anos. Convicção baseada na campanha do time. Após 18 anos, o Bahia volta a chegar a uma final em vantagem e joga por dois resultados iguais. “Nunca vi o Bahia chegar a uma final com vantagem e com certeza tem mais chances de ganhar o campeonato”, reforça Pedro. O caçula faz questão de ver tudo de perto, afinal, pra ele o momento é inédito. Barradão - Ele e os três irmãos vão juntos pro Barradão, confiantes de que o Bahia vai começar a escrever mais um capítulo de glória a partir das 16h de hoje. “A superioridade do nosso time é gritante. O Bahia vai atropelar o Vitória no Barradão e o jogo de Pituaçu vai ser o da festa”, aposta Marcos Vinícius. Nem precisa ter tanta emoção como em 1994. “Espero que todo nervosismo a gente tenha deixado lá atrás com Raudinei”. O restante da torcida tricolor espera o mesmo. Após dez anos de espera, o título baiano de 2012 não precisa mesmo ter nenhum sofrimento

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