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| Improvisado na lateral no início da Série A, Gabriel finalmente jogou no ataque |
Noite de quarta. Quando a escalação do Bahia foi divulgada, surpresa. Nada de João Neto ou Nikão, tido como mais cotados para substituir Jóbson contra o Corinthians. René Simões foi de Gabriel. E o garoto da base aproveitou a chance. "Quando a gente está na nossa posição, sabe o que fazer". Soube mesmo. Peitou o Corinthians, foi considerado um dos melhores em campo pela crítica esportiva e agradou a torcida no estádio. O xodó do técnico já tinha feito uma boa atuação em Pituaçu, quando enfrentou o Flamengo improvisado na lateral direita. Depois de mostrar personalidade no empate em 3x3, o atacante ganhou a primeira oportunidade em sua posição de origem. Surpresa, mas não pra ele. "Eu tava preparado. Na terça-feira ele (René) disse que eu tinha chance de jogar", conta. Se você ficou sem entender porque René não colocou João Neto, o próprio Gabriel explica. "Ele queria uma tática pro lateral dele não sair, e eu marco o lateral. Aí acho que por isso ele me escolheu", disse o garoto de 21 anos, que subiu para o profissional em 2010, mas só jogou o Nordestão. Quando criança, Gabriel ia à Fonte Nova torcer pro Bahia. Agora, sente o calor da torcida dentro de campo. E se emocionou com os aplausos após a derrota de 1x0. "O torcedor espera raça, luta e eles viram a dedicação dentro de campo. O torcedor gosta de ver o time em cima e fomos superiores na maior parte do tempo".
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