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Dono de confeitaria, atacante do "Brinquedo Assassino" lembra 93

Claudinho formava o trio de ataque do Vitória no melhor Brasileiro da história do clube com Alex Alves e Pichetti

• 07/11/2013 às 17:01 • Atualizada em 27/08/2022 às 21:36 - há XX semanas

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Claudinho jogava centralizado no ataque do Leão
Há 20 anos, o Vitória fazia a sua melhor campanha na história do Campeonato Brasileiro. Derrotado na final diante do galático Palmeiras, o Rubro-negro chamou a atenção do país pela forma ofensiva com a qual jogava e também por causa de destaques individuais revelados na base, que despontaram no cenário internacional em seguida. Neste time, que ficou conhecido como "Brinquedo Assassino" e tinha gente jovem e também experiente, estava o centroavante Claudinho. Gaúcho, atualmente ele está com 45 anos e mora em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, onde é dono de uma confeitaria. Entrevistado pelo jornalista Elton Serra, da rádio CBN Salvador (91,3 FM), para o programa CBN em Campo da última sexta-feira, ele relembrou a campanha inesquecível do Vitória naquela Série A e revelou que ainda acompanha o clube. "Foi o Vitória que me mostrou para o mundo", agradece. Claudinho também fez sucesso no futebol mexicano e teve uma passagem pelo Bahia em 1996. Segue fazendo algo no meio do futebol? Futebol agora é só hobby. Recebi várias propostas para levar jogador para o México, mas eu já estava cansado. Fiquei sempre longe da minha família durante minha carreira. Meu pai já é falecido, tinha muito problema de doença e preferi ficar mais aqui em Caxias do Sul, conviver mais com ele. Vivo aqui, tranquilo. Tenho uma confeitaria. Graças a Deus está indo muito bem. Continuo acompanhando o futebol, me ligam do México para indicar jogador. Sempre indico. É uma coisa boa. Estou feliz por isso. Como foi fazer parte daquele time do Vitória em 93? A experiência foi muito boa, porque João Marcelo, Ronaldo, Roberto Cavalo, esses jogadores nos deram bastante tranquilidade para a gente fazer o que a gente fez. A maioria do nosso time era de garotos. Eu também, que não tinha disputado grandes campeonatos. Fizemos tudo isso, jogamos jogos importantes, ganhamos, eles sempre dando apoio. Houve algum momento específico no qual vocês perceberam que podiam chegar longe no campeonato? A gente estava vendo que tinha condições porque estávamos fazendo um bom futebol e tínhamos o apoio da torcida. O mais importante é que o grupo estava unido. A gente estava fazendo bons jogos, estava ganhando. Isso foi o mais importante. Era um grupo fechado, jovem, que queria vencer. Os garotos queriam crescer, tanto que foram campeões em vários lugares. A mescla de jovens com mais experientes e a vontade que a gente tinha de jogar em um grande clube. Tem algum jogo daquele torneio que te marcou? A maioria dos jogos. O jogo contra o Corinthians foi importante, ganhamos em Salvador (por 2 a 1). Durante a semana toda o Fito Neves escondeu a escalação do Alex Alves. Ele entrou em campo e a gente reverteu o favoritismo deles. Uma surpresa que a gente fez para eles. O jogo contra o Náutico também, que eu fiz três gols (triunfo por 4 a 1). Você ainda acompanha o Vitória? Sim, tenho acompanhado bastante. Procuro sempre estar atento. Foi o Vitória que me mostrou para o mundo. Antes eu não tinha feito grandes campanhas em outros clubes. Com o Vitória foi uma vitrine muito grande. Estou assistindo, procuro ver os jogos, estou sabendo que o Vitória cresceu com a chegada do Ney Franco. Infelizmente antes o time não estava fazendo grande campanha, mas agora com a chegada do Ney o grupo viu que tinha condições de crescer e faz uma excelente campanha. Leia mais Cáceres se mostra à vontade na Toca do Leão: "me sinto em casa" Lutando pelo acesso no Sport, Neto Baiano quer lugar do Bahia na Série A: "vai cair"

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