Redação GoalNa véspera do confronto contra a Costa Rica, o técnico Dunga concedeu uma entrevista coletiva para falar sobre o trabalho na Seleção. Neste sábado, dia 5 de setembro, o ex-jogador também completa um ano à frente do time brasileiro. E Dunga apontou as diferenças entre a sua segunda passagem pela Seleção, que sem dúvida está muito mais pressionada do que há cinco anos, quando o capitão do tetra deixou o comando da equipe."A primeira passagem tinha que ganhar, vencer, não mudou muito. A Seleção tem que continuar vencendo. Agora, as coisas evoluem muito rápido. Esta segunda passagem, seguramente tem muita mais pressão, mesmo com o Brasil chegando entre os quatro melhores do mundo. Um ano parece muito, mas é muito pouco, se colocarmos em termos de jogos, pois não temos muitas possibilidades de testarmos muitos jogadores. Por isso, eles têm de vir preparados para jogar, 5, 10 ou 90 minutos."
Para Dunga, a ferida da derrota humilhante para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo será eterna. Resta agora recolher os cacos de outra eliminação dolorosa, para o Paraguai na quartas de final da Copa América, e tentar desempenhar um bom futebol nas Eliminatórias para a Copa de 2018, na Rússia."As Eliminatórias são o ponto chave. Vai ser uma competição muito complicada, como sempre foi. Temos que nos preparar bem. As duas coisas estão juntas. Não tem como colocar um separado do outro. A Copa América está muito próxima das Eliminatórias. Por isso, todo resultado é importante para que cada jogador saiba como se comportar em todas as situações", destacou.Para os amistosos contra Costa Rica e EUA, Dunga não deixou de trazer Neymar, que não poderá ser utilizado nos dois primeiros jogos das Eliminatórias por ainda estar cumprindo a punição pela confusão na partida contra a Colômbia, na Copa América. A opção de trazer o jogador do Barcelona foi um tanto questionada, mas justificada pelo treinador como um projeto a longo prazo."Vamos passo a passo, Vamos dar oportunidade aos jogadores, fazer um rodízio. Trouxemos o Neymar pelo que ele representa. No Barcelona, iam ficar poucos jogadores, então o treinamento não seria o mais adequado, então ele vindo para seleção fará com que ele reencontre o seu condicionamento, já pensando lá mais na frente."" A gente está criando problema por termos o Neymar. Isso é um privilégio termos. O importante é encontrarmos jogadores que tenham essa responsabilidade. Ninguém consegue ganhar sozinho. Em 70, tinha o Pelé, mas outros foram decisivos, como Jairzinho, Tostão. Vamos usá-lo. Nós trouxemos para tê-lo como opção. O Neymar é altamente competitivo. A forma de usar é que estamos equacionando."Por fim, Dunga comentou a nova fase da Seleção Brasileira, que já não é mais tão exaltada dentro e fora do país. Ele disse: "Momento bom é para comemorar, momento ruim é para ter crescimento e melhorar. Sabemos que não vamos vencer sempre, haverá percalços."
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