A Confederação Africana de Futebol (CAF) ordenou que as federações de Guiné, Libéria e Serra Leoa encontrem lugares neutros para a realização de suas partidas em nome da prevenção do vírus Ebola no continente.
As seleções dos países citados irão participar das eliminatórias para a Copa das Nações Africanas de 2015. Os adversários nestas partidas, principalmente Togo, pediu para a CAF tirar os encontros destes países por causa da epidemia. “A CAF manterá todas as partidas dentro do continente, exceto em Guiné, Serra Leoa e Libéria, onde a doença Ebola registrou um número recorde de infecções”, diz a nota emitida pela entidade. A partida entre Guiné e Togo, pelo Grupo E, estava marcada para o dia 5 de setembro; Serra Leoa enfrentaria o Congo, pelo Grupo D, no dia 10. A federação de Serra Leoa estaria em contato com dirigentes ganeses para realizar as partidas em Accra, capital de Gana. O vírus Ebola já infectou cerca de duas mil pessoas nos três países e causou a morte de 373 cidadãos na Guiné, 323 na Libéria e 315 em Serra Leoa.
Ruanda pede para a CAF mudar jogo contra a Nigéria
Se as mudanças nos jogos em Guiné, Serra Leoa e Libéria já estão certas, a Federação de Futebol de Ruanda encaminhou para a CAF um pedido para que o mesmo aconteça no encontro contra a Nigéria, pelo Grupo A das eliminatórias. O jogo está marcado para o dia 6 de setembro em Calabar, capital nigeriana.
“Escrevemos uma carta para a Confederação Africana de Futebol (CAF) pelo conselho deles sobre a situação na Nigéria”, afirmou para a BBC o presidente da federação de Ruanda. “Estamos esperando para ver se eles mudarão o jogo, é uma grande preocupação”, completou o dirigente.
No entanto, a Federação Nigeriana garantiu segurança: “Não é o primeiro time a expressar medo. É normal que times que venham jogar no oeste da África demonstrem medo, mas o importante agora é como responder a tais coisas”, disse o porta-voz da federação, Ademola Olajire, para a Goal.
“Se tal ansiedade fosse expressa em uma carta para nós, nós saberíamos definitivamente como responder. Tivemos preocupações similares da delegação de Lesoto e respondemos a eles, e eles ficaram satisfeitos. Então esperamos não ter nenhum problema com Ruanda”.
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