O primeiro Ba-Vi de 2017 se aproxima – já é neste domingo (9), às 16h, na Fonte Nova – e o técnico Guto Ferreira praticamente acabou de receber um reforço essencial. Por conta de uma lesão no tendão de aquiles, Edigar Junio só ‘estreou’ de verdade na nova temporada há menos de 15 dias, no triunfo por 2x0 sobre o Fortaleza. E o segundo gol, aliás, foi dele.
No último domingo (2), o atacante fez apenas a sua quarta partida no ano, e foi novamente às redes. Fez o terceiro gol no triunfo por 3x0 sobre o Sergipe na Fonte Nova, também pela Copa do Nordeste. E ao final da partida, por conta da evolução rápida, recebeu um elogio e tanto do chefe.
“Só uma coisa: Edigar nunca foi reserva. Edigar para se tornar reserva precisa estar mal. Ele pode não estar no ponto, mas é esse jogador que todo mundo conhece, que já tem a confiança do torcedor e a minha confiança”, disse Guto Ferreira.
O camisa 11, porém, preferiu não se empolgar com a afirmação do técnico: “É um privilégio (ouvir isso), né? Mas eu acho que não só eu, mas todos que estão no elenco podem dizer que são titulares. Ainda mais porque estamos disputando duas competições e todos vêm jogando”.
A bem da verdade, o atacante, vice-artilheiro do time em 2016 com 16 gols, chegou sim a entrar em campo neste ano, nos dois amistosos de pré-temporada pela Florida Cup, justamente quando sofreu a lesão no tendão.
Foram três meses de sofrimento desde então, o que faz Edigar comemorar o retorno em grande estilo. “Foi uma lesão grave, eu fiquei bastante tempo sem sequer colocar o pé no chão. Isso foi o que mais dificultou a volta”, lembrou.
“Perdi muita força muscular e foi um processo chato para recuperar. Mas graças a Deus contei com a competência dos fisioterapeutas e a força da minha família. Isso aí faz a gente voltar mais confiante e fazer um gol tira um peso enorme das costas”, completou o jogador.
Apesar das boas atuações do atacante, Guto pediu calma à torcida. “Ele está em um processo de evolução. Ficou três meses parado e não adianta achar que em três jogos ele estará pronto”, disse. “Temos mais um joguinho na quarta-feira (5, contra o Atlântico, em Pituaçu, às 21h45) para ele participar e aí vermos se está no ponto”.
Lembranças do Ba-Vi
O clássico não traz lembranças boas para o atacante, que perdeu os dois que disputou até agora, ambos por 2x0. No segundo, pela partida de ida da final do estadual, lesionou a coxa direita. O problema o tirou não só do jogo de volta como de boa parte do início daquela Série B.
“A gente perdeu os meus primeiros clássicos, mas prefiro deixar isso para lá. Estamos num outro ambiente agora, outro grupo, outro treinador. Então temos que viver o hoje e mostrar a nossa força para este ano”, disse Edigar.
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Redação iBahia
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