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Uelliton volta à equipe no jogo deste sábado, contra o Avaí |
Sábado de Leão no Barradão. Tarde pra recuperar a auto-estima após o vacilo da semana passada, quando o Vitória levou uma virada inusitada do Goiás, no Serra Dourada. E tem muito mais coisa em jogo no duelo como Avaí, às 16h20. Vale a permanência no G-4 e a manutenção da média mínima de oito pontos a cada quatro partidas. A meta foi estipulada entre diretoria e jogadores antes do início da Série B.Nos primeiros quatro jogos, o Vitória beirou a pontuação, com a conquista de sete pontos. Se somar mais três hoje, chega a nove nos últimos quatro jogos e compensa o pontinho que faltou na largada do campeonato. É uma média ousada. Caso o Vitória consiga cumprir, vai terminar com 76 pontos, algo que só Corinthians, Vasco e Portuguesa conseguiram na era dos pontos corridos na Série B. “Eles não têm premiação a não ser se atingirem aquela meta. Acho bom porque é uma meta difícil e somente essa dificuldade vai nos levar à Série A”, opina o técnico Carpegiani, que garante cobrar uma pontuação acima dessa média em alguns casos. “Talvez nove ou dez pontos em algumas situações. Criar aquela gorduraé muito importante. A Série B é muito mais disputada que a Série A, que tem mais técnica e qualidade. Mas a chave B é mais aguerrida”, acredita.Capitão do time na maioria das vezes, Uelliton reforça a necessidade da gordura para não passar o perrengue do ano passado, quando o Vitória acabou em quinto. “Lógico que a gente quer ganhar todas, mas se fizermos duas vitórias e dois empates a cada quatro jogos, vamos chegar a uma excelente pontuação. Ano passado não subimos por um ponto”, recorda. Na ocasião, o Leão terminou com 60 pontos e o Sport subiu com 61.
Trio parada dura - Pra somar pontos, é necessário fazer gols. E a comissão de frente do Vitória está afinada nessa missão. Neto, o artilheiro do Brasil, contará com os parceiros de sempre na linha de frente. Além do camisa 9, Marquinhos e Tartá também atuaram em todos os sete jogos. E os três juntos são responsáveis por 10 dos 14 gols do time. Ou seja, 71% dos gols saíram dos pés desse trio. Entrosamento é a explicação pra isso. “É conjunto. Tem que ter o entrosamento e estamos tendo. Me sinto bem sim jogando com os dois. E todos estão bem. Estamos desempenhando um bom futebol”, lembra Neto, 37 gols no ano, sendo seis na Série B. Os companheiros de frente marcaram dois gols cada.
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