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Em alta na Arábia, ex-técnico do Bahia busca vaga nos Jogos de Londres

Rogério Lourenço foi contratado pelos árabes como diretor, mas salvou seleção principal nas eliminatórias e agora tenta vaga nas Olimpíadas

• 20/01/2012 às 9:43 • Atualizada em 10/09/2022 às 5:46 - há XX semanas

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Rogério Lourenço iniciou a temporada do ano passado no Bahia
Contratado em março de 2011 para ser diretor técnico da Arábia Saudita, Rogério Lourenço decidiu que voltará a ser treinador em tempo integral. O ex-comandante da Seleção Brasileira sub-20, do Flamengo e do Bahia virou "bombeiro" no país do Oriente Médio. Após salvar em 2011 a seleção principal nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, ganhou nova missão: classificar a Arábia para as Olimpíadas. O primeiro trabalho de Rogério como diretor técnico na federação saudita foi planejar o trabalho da seleção sub-20 no Mundial da categoria: a equipe passou da primeira fase, um feito a ser comemorado, e foi eliminado pelo campeão Brasil nas oitavas. Logo em seguida, o ex-zagueiro foi chamado para comandar a seleção principal no mata-mata da segunda fase das eliminatórias para a Copa do Mundo e fez bonito antes da chegada do holandês Frank Rijkaard: vitórias de 3 a 0 e 5 a 0 sobre Omã, que garantiram o time no Grupo D da terceira fase. Agora, Rogério recebeu nova missão difícil dos sauditas. Após derrotas para Omã e Coreia do Sul e empate com o Qatar, a Arábia é a lanterna do Grupo A do Pré-Olímpico da Ásia para os Jogos deste ano. A pedido da federação, o brasileiro deixou mais uma vez o cargo de diretor para ser treinador da seleção sub-23 e buscar a vaga em Londres. "Uma coisa é certa: depois do Pré-Olímpico, dificilmente volto a ser diretor técnico, mesmo que continue na Arábia. Se conseguir a classificação, treino o time em Londres. A partir do momento em que estou assumindo uma seleção, não posso ficar nisso de vai e volta em relação à minha carreira. Meu contrato é até o final do ano. Posso ficar por lá ou ir para um clube, recebi sondagens de outros países da região", disse Rogério. Aos 40 anos, o ex-zagueiro começou como treinador nas categorias de base do Flamengo, clube que o revelou como jogador. Em 2009, foi campeão sul-americano sub-20 e vice do Mundial da categoria com a Seleção Brasileira, comandando a geração que tinha nomes como Paulo Henrique Ganso (Santos), Giuliano (hoje no Dnipro, da Ucrânia), Alex Teixeira e Douglas Costa (ambos atualmente no Shakhtar, também ucraniano). Em 2010, Rogério teve a primeira chance com os profissionais ao substituir Andrade no Flamengo. Chegou a levar o time às quartas de finais da Libertadores batendo o Corinthians, mas foi demitido em agosto após empate com o Atlético-MG pelo Brasileirão. Em dezembro, acertou com o Bahia e ficou apenas até fevereiro de 2011. Na Arábia, o ex-zagueiro ganhou prestígio com a federação ao comandar a seleção principal nas vitórias sobre Omã. Depois da chegada de Rijkaard, a equipe não tem atuado bem e está em segundo lugar do Grupo D das eliminatórias com seis pontos, enquanto a líder Austrália tem 12. "A Arábia queria o Ricardo Gomes, que não acertou, e depois chegaram os jogos das eliminatórias. Eles me deram a seleção por duas partidas, mas avisaram que eu voltaria a ser diretor depois da contratação de um técnico. Comigo, o time voltou a vencer depois de cinco derrotas seguidas. Foi bom pra mim, eu sou treinador. Fizemos dois bons jogos, jogamos bem. O Rijkaard pegou o mesmo time e não conseguiu bons resutlados, está em uma situação complicada nas eliminatórias. A seleção joga no dia 29 de fevereiro contra a Austrália e a situação está difícil. Rolam muitos boatos que o Rijkaard está para sair, não sei... A cada rodada que a seleção principal não ganhava, existia uma especulação forte para eu assumir", contou Rogério. Enquanto convive com a possibilidade de ganhar nova chance na equipe principal da Arábia, o brasileiro se prepara para tentar classificar o país para os Jogos Olímpicos. A seleção sub-23 saudita soma um ponto e é a lanterna do Grupo A do Pré-Olímpico. A Coreia do Sul lidera com sete, seguida por Omã, com quatro, e Qatar (treinado por Paulo Autuori), com três. Em 5 de fevereiro, o time de Rogério recebe os coreanos. Depois, no dia 22 do mês que vem, visita o Qatar. A última partida será contra Omã, em casa, em 14 de março. O primeiro colocado da chave garante lugar em Londres, enquanto o segundo fará repescagem com os vices dos outros três grupos (são quatro vagas no total). "Temos condições de conseguir os pontos e a classificação, pelo menos para a repescagem. A equipe é boa, mas começou mal. Empatou com o Qatar em casa e perdeu dois jogos fora. Logo depois me ligaram para eu assumir a seleção olímpica. A situação era difícil, tinha que me dedicar integralmente, pois temos que ganhar sete pontos em três jogos. É um sonho disputar as Olimpíadas, uma questão pessoal", concluiu.

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