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Em boa fase, Souza se valoriza: "fui artilheiro do Brasileiro e não foi à toa"

Atacante é o artilheiro do Bahia na temporada. Para ele, sequência de jogos como titular tem sido fundamental para boa fase

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19/09/2011 às 16:02 • Atualizada em 07/09/2022 às 1:14 - há XX semanas
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Souza fez dois sobre o Fluminense em Pituaçu
Nas últimas três partidas em que esteve em campo pelo Bahia, o atacante Souza deixou sua marca: quatro gols. Contra o Fluminense foram dois e agora ele tem seis na Série A, igualando-se ao ex-companheiro Jóbson, dispensado do clube. Artilheiro da equipe na temporada com 13 tentos anotados, o camisa 9 do Fazendão se valoriza. "Eu já passei por várias clubes grandes, sempre fui jogador de ser cobrado. Até porque eu tenho qualidade e fui artilheiro do Brasileiro e não foi à toa. Fui campeão onde eu passei - Flamengo, Corinthians, Goiás, Internacional. A gente sabe que a torcida quer ver gols, o time jogando bem. Estou muito feliz por estar fazendo gols e ajudando o meu time", comemora o atacante, que só não atuou contra o Atlético-MG nas últimas quatro rodadas. Depois de marcar em cima de Flamengo, Grêmio e Fluminense, Souza credita a boa fase à sequência de jogos. "Eu venho crescendo a cada dia, pegando ritmo de jogo e ganhando a confiança dos meus companheiros dentro de campo e isso está me ajudando muito. Estou trabalhando muito". Este ano, Souza fez cinco gols no Campeonato Baiano, dois na Copa do Brasil e seis no Brasileirão. Ele curte o bom momento sem esquecer o período de críticas. "Eu sempre fui o artilheiro do time na temporada. Quando o time não vai bem, tem sempre que achar um culpado. Quando o time não tava ganhando, a culpa era do ataque. Mas eu estava tranquilo. Sou um cara que hoje tem mercado no futebol brasileiro. Antes de vir para o Bahia, tive proposta de time grande e aceitei em vir para cá". Souza sonha em manter a boa fase e mostrar que o investimento da diretoria em seu futebol valeu a pena. "A cada dia a gente tem que estar sempre provando que merece vestir a camisa do Bahia, a número nove. Por onde eu passei, eu fiz gol. Isso me dava tranquilidade. Não é possível que eu desaprendi a fazer gol. Eu só precisava de sequência. Me machuquei no início do ano e tive duas lesões, parei dois meses. Isso me prejudicou, dificultou meu ritmo de jogo. O time vem certo, vem jogando bem". Apesar da euforia após o triunfo por 3 a 0 sobre o Flu, o atacante tricolor sabe que a situação não é nada fácil e mostra que tem os pés no chão. "É sempre bom vencer, dá um alívio e tranquilidade para trabalhar. Mas não vai adiantar vencer este jogo se não ganharmos quarta-feira. A gente tem que se livrar de vez da zona de rebaixamento. Estamos numa situação difícil, uma situação complicada ainda. Não ganhamos nada. Temos um jogo difícil contra o Atlético-PR e temos que vencer de qualquer jeito".

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