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Em entrevista, Alison demonstra mágoa com o Bahia e fala sobre novo desafio

Zagueiro, que trocou o Bahia pelo Vitória, conversou com o repórter Herbem Gramacho, do jornal Correio. Leia entrevista publicada na edição desta quarta-feira na íntegra

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05/01/2011 às 11:01 • Atualizada em 29/08/2022 às 13:54 - há XX semanas
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Correio - Como você se sente ao trocar o Bahia, depois de três anos, pelo Vitória? A ficha já caiu?

Alison - Estou feliz. Agradeço ao presidente (Alexi Portela) pela oportunidade de trabalhar no Vitória. Eu estava desempregado e hoje tô novamente trabalhando pra sustentar minha família (em dezembro, o contrato com o Bahia acabou e não foi renovado).

C - O que de fato houve na sua saída do Bahia? Sei que o clube ainda te deve prêmios da Série C, em 2007. Foi por isso?

A - Não falo mais sobre isso. Só falo agora sobre minha nova equipe, o Vitória. Como você estaria se fosse para outro jornal, também não iria ficar feliz? (...) Eu não jogo futebol por hobby, jogo pra sustentar minha família.

C - Sei... você acha que recebeu o tratamento adequado por parte da diretoria do Bahia?

A - Essa pergunta você poderia fazer pro senhor Paulo Angioni.

C - Divulgaram até quanto você queria receber de salário...


A - Infelizmente algumas pessoas fazem isso. Mas só tem um cara com quem ninguém pode, que é aquele lá de cima. O presidente do Vitória foi muito correto. Já que havia a prioridade com o Bahia, em nenhum momento ele (Alexi) interferiu. Só depois.

Foto: Felipe Oliveira/Divulgação

C - Já se imagina no Ba-Vi do dia 6 de fevereiro? A - Espero estar em condições pra poder ajudar o treinador, ajudar a equipe. C - Continuar morando em Salvador e receber em dia pesaram muito pra assinar com o Vitória e jogar novamente a Série B? A - Minha filha (Ana Clara) desde o início é criada na Bahia, é baiana. Estrutura pesa muito, a palavra do homem pesa muito, o salário em dia todo jogador quer. Meu empresário (Adson Gomes) conhece bem o pessoal lá (no Vitória) e falou que eles costumam honrar os compromissos. C - Parte da torcida do Vitória ficou com um pé atrás. E aí? A - Trabalhando vou conseguir a confiança do torcedor. Quero honrar a camisa do Vitória, porque ali agora está o sangue da minha família. C - Como imagina a recepção dos tricolores? A - Meu respeito com o torcedor do Bahia sempre vai haver. Eu nunca desrespeitei o torcedor do Bahia, nem do Vitória. O torcedor muitas vezes age com a emoção, isso é normal. Só não pode haver agressão. Ninguém vai apagar a história belíssima que eu tive no Bahia. Subi da Série C pra B e da B pra A.

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